Francisco Fanhais, Zeca Afonso e José Mario Branco, em Paris. Fotografia de Patrick Ullmann

Outubro de 1971. A coisa de 60 quilómetros de Paris, havia um castelo cheio de luxos, que tinha estúdio de gravação, quartos, restaurante, petit déjeuner, lavandaria e coisas assim. Os Pink Floyd tinham lá estado a gravar, lá gravariam David Bowie, Iggy Pop, Elton John. Permanece entre o mítico e o lendário um concerto privado que os Grateful Dead deram ali. O Château d´Hérouville foi o primeiro estúdio residencial da Europa (Strawberry Studios) e, naquela altura, era um dos melhores do mundo. Em redor, o silêncio raramente era absoluto, por causa do trânsito. De dia, não era o local próprio para gravar o som quaternário, arrastado, dos passos dos trabalhadores quando regressavam da monda, ou talvez uma geração a marchar para o Ultramar, ou os passos pesados dos PIDE´s a arrastar para o degredo mais um inocente condenado por um tribunal plenário.

Quando a canção andou de boca em boca, cada um dava-lhe a interpretação que queria, mas a ideia original de gravar os passos dos trabalhadores alentejanos no regresso da jorna foi uma sugestão de José Mário Branco, que era do Porto, mas na infância tinha colhido essa imagem no Alentejo. A canção foi construída com os fundamentos corais e a rítmica do cante alentejano. O arrastar dos pés que precede o Grândola Vila Morena foi gravado de madrugada, com um frio de rachar, por três homens de braço-dado: Zeca Afonso, José Mário Branco e Francisco Fanhais. Nenhum deles podia imaginar que seria esta canção uma das duas senhas para a revolução, exactamente como o Cantigas de Maio esteve para a música portuguesa. Uma pedra intemporal no charco da situação. 

Francisco Fanhais numa sessão comemorativa do 25 de Abril, em Abrantes. Fotografia: Arquivo/mediotejo.net

Esta canção só tinha sido cantada uma vez por Zeca Afonso, na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, obviamente em Grândola. Zeca Afonso quis incluir este tema no Cantigas de Maio, que o chamado “bando dos quatro” gravou nesse local, com a mente e o coração num Portugal amordaçado, sob o falso perfume de uma Primavera Marcelista. Em Portugal, mesmo com Salazar morto e enterrado, a repressão conhecia os seus piores dias, como se a ditadura farejasse o seu próprio estertor.

A 4 de Outubro, Zeca Afonso tinha sido preso no aeroporto, quando tentava embarcar para França. Nessa altura, era como se Lisboa e Paris se encontrassem em galáxias diferentes. O degredo tinha muitas formas, múltiplas declinações. Uma delas era o exílio, tão voluntário quanto a emigração. Para uns eram as fronteiras a salto e a bidonville, para outros o arquétipo da democracia, para muitos a única solução possível para fugir da pobreza, da guerra colonial, da ditadura do Estado Novo, das garras do fascismo, que tem uma histórica aversão à irreverência da juventude, ao pensamento, à intervenção e, heresia de todas as heresias, à liberdade.

O bando dos quatro era constituído por Zeca Afonso, José Mário Branco, Bóris (Carlos Alexandre Correia), que era o guitarrista e um engenheiro Físico brilhante, e Francisco Fanhais, que é hoje o único sobrevivente, probo guardador dessas memórias, que o tempo fez de relação frágil com as lágrimas. 

Um dia padre, antifascista, voz activa entre os católicos progressistas durante a ditadura, Francisco Fanhais fez da música de intervenção a sua arma. Foi Zeca Afonso que o despertou para a luta. Tocaram juntos, foram amigos, compagnon de route de uma vida. Uma amizade que a música uniu. E jamais separará.

Francisco Fanhais já não é padre desde o dia em que um tribunal eclesiástico o acusou de ter participado num ritual “sacrílego”, o casamento de um amigo que, tal como ele, era padre. Para a Igreja, que andava de braço-dado com o regime, como os camponeses alentejanos a regressar da monda, aquele sacrilégio mais não fora que um pretexto para retirar da garganta do Estado Novo mais um padre progressista, que não encontrava na Igreja o que encontrava em Deus.

Ainda por cima, este padre tem uma voz maravilhosa, usando as palavras como punhais no coração da situação. Um padre que era músico de intervenção, antifascista e comprovado amigo de antifascistas notórios como Zeca Afonso, não podia continuar por aí a pregar os evangelhos da revolução, até porque também dava aulas de Religião e Moral e, já se sabe, as ditaduras também não se dão bem com a educação.

O padre Fanhais, como tanto e tantos outros antifascistas com ficha na PIDE, foi impedido de exercer a sua vocação e de cantar a sua música, que não eram coisas diferentes. Foi por isso que ele partiu um dia para França, à boleia no carro de Zeca Afonso e Zélia, a sua mulher, com uma paragem em Valência, onde decorria o Festival da Canção Ibérica e onde conheceram Paco Ibáñez, que é natural de Valência, mas vinha de Paris, para onde eles iam. Paris era uma espécie de admirável mundo novo, onde lhe era permitido fazer o que ele em Portugal não podia: cantar. E, através da música, lutar, juntando-se aos que como ele estavam nas barricadas da “chanson de combat portugaise”, como lhe chamavam os franceses.   

O DESTINO E OS SEUS ENTRONCAMENTOS

O avô de Francisco Fanhais era natural de Santarém e carpinteiro de profissão. Edmundo Antunes Fanhais, o seu pai, nasceu igualmente em Santarém, mas foi no Porto que se formou médico de Clínica Geral. “Por dificuldades financeiras da nossa família, o meu pai foi muito jovem para o Porto, onde foi ‘adoptado’ por um tio, que não tinha filhos”.

Ao pai, foram concedidas educação, formação e oportunidades que em Santarém dificilmente teria. A dado momento, o seu pai deu aulas no colégio onde estudava Maria das Dores Guedes de Amorim, que era natural de Mafamude, Vila Nova de Gaia. Edmundo e Maria das Dores Fanhais casaram no Entroncamento, para onde o pai de Francisco foi exercer Medicina, mudando-se depois para a Praia do Ribatejo (Vila Nova da Barquinha), onde nasceu Francisco, a 17 de Maio de 1941. Razão pela qual algumas das memórias de infância se relacionam com a II Guerra Mundial. “Lembro-me perfeitamente de ver os tanques a passar pelas nossas ruas, para ir fazer exercícios de fogo real nos arrabaldes. Aconselhavam as pessoas a colar papéis nas janelas para os vidros não partirem”. Na Praia do Ribatejo ficam as mais doces recordações. “Os fios pequenos da nossa existência”. 

“Lembro-me perfeitamente de ver os tanques a passar pelas nossas ruas, para ir fazer exercícios de fogo real nos arrabaldes. Aconselhavam as pessoas a colar papéis nas janelas para os vidros não partirem”.

Francisco Fanhais, sobre a infância na Praia do Ribatejo

Em 1949, o pai foi recolocado no Entroncamento e a família mudou-se para lá. “Fomos morar para uma casa ao lado da estação. Ainda lá está, a cair de velha e à venda”. A adaptação não foi fácil, por causa do ruído dos comboios, que perdem o seu romantismo quando se mora na vizinhança.

“Fiz a terceira e a quarta classe no Entroncamento, depois fiz exame de admissão ao liceu em Santarém. Depois… tratava-se de saber que rumo seguir. Foi aí que comuniquei aos meus pais que queria ser padre. Os meus pais acharam muito estranho. E porque é que eu meti na cabeça que queria ser padre? Havia na freguesia do Entroncamento um padre coadjutor que ia às escolas. O padre Gonçalves brincava muito com a malta, jogava à bola, fazia catequese de uma forma divertida. Aos 10 anos não se têm razões profundas, nem filosóficas, nem teológicas. Queria ser como aquele padre”.

Francisco Fanhais & Rama Verde – Grândola Vila Morena from MPAGDP on Vimeo.

Em 1951, com 10 anos, foi para o seminário de Santarém. “A primeira noite foi muito complicada. Uma camarata com 30 e tal gaiatos, assustados. O padre desligou as luzes. Até que se começou a ouvir um ´miau`. Às tantas, eu que estava por ali todo triste, pensei: se calhar é a minha vez. E pus-me a miar. O padre, que nós pensávamos que se tinha ido embora, andava outra vez por ali. E deve ter percebido de onde vinha o miar. O último miau era o meu”. Tinha uma luz de vigia, através da qual pôde ver um vulto negro a debruçar-se sobre ele: “O menino quer ia amanhã para casa?” Ele disse que não ao senhor padre. Mas não se pode dizer que essa ideia, nessa noite, não lhe tenha passado pela cabeça. O tempo sossegaria as suas dúvidas. “Estive lá quatro anos. Era suposto só estar três, mas chumbei o segundo e tive de repetir”.

Em geral, dava a impressão que Francisco Fanhais teve sorte nos padres que se cruzaram com ele, pois no seminário de Santarém havia aulas de piano, jogava-se futebol e o convívio, dentro da rigidez própria da instituição, era de alguma liberdade. Porém, a vida de seminarista vivia-se num casulo. E se em Francisco Fanhais se formava a consciência vocacional, o mesmo não acontecia em relação à consciência política. “Não encontrei no seminário um único padre oposicionista ao regime, pelo menos que se notasse. As informações que tínhamos eram as que vinham no jornal Novidades. É um jornal da Igreja e da sua entourage, parceira indiscutível do sistema político da ditadura”. 

BATERAM À PORTA

Em 1963, em plena guerra colonial, Francisco Fanhais já estava no seminário dos Olivais, em Lisboa, no penúltimo ano do curso de Teologia. “Há um padre que me bate à porta do quarto e me diz: ‘Olha, trago-te aqui este disco. Tu gostas de cantar, vais ouvir e vais gostar de certeza. Mas tens de ouvir muito baixinho’.”

Não era um disco, era uma epifania, cuja letra rezava assim: “No céu cinzento sob o astro mudo/ Batendo as asas pela noite calada/ Vêm em bandos com pés veludo/ Chupar o sangue novo da manada”. Francisco Fanhais nunca tinha ouvido nada assim.

“Um tipo está habituado a cantar coisas sempre do repertório da Igreja. Levei um murro no estômago. Isto, sim. Como eu gostava de cantar como ele canta, o modo de cantar, a música, a inspiração, a voz, os poemas, a denúncia que ele faz. Como eu gostava de conhecer este homem, de saber mais sobre ele”. Foi o despertar. “Um momento muito importante na minha vida: o Zeca Afonso”. O tema: Os Vampiros. A vida destes dois homens encontraria o seu caminho.

Fotografia: mediotejo.net

Quando acabou o curso, em 1964, Francisco Fanhais foi para Torres Novas, só tendo sido ordenado padre no ano seguinte, por questões de idade. Esteve um ano nesta cidade, depois foi para o antigo seminário liceal de Penafirme, próximo da praia de Santa Cruz, onde esteve dois anos. Em 1967, o padre Fanhais foi para o Barreiro, onde era dificil manter-se adormecida a consciência política que dentro si já crepitava, exactamente como acontecia com a sua música. No Barreiro, começou igualmente a dar aulas de Religião e Moral. Até que um dia lhe ligou um amigo (padre Manuel Tiago), convidando-o para um encontro cultural nas Grutas das Lapas. Uma das presenças: o doutor José Afonso. Não teria sido necessária qualquer retórica se o amigo tivesse começado pelo fim. “Não foi tarde, nem foi cedo”.

Foi aí, em Torres Novas, que Francisco Fanhais conheceu Zeca Afonso. “Uma noite memorável”. O início de uma amizade que nada separou. “Tenho o relatório da PIDE sobre esse encontro. Agradeço à PIDE ter registado o dia exacto em que eu conheci o Zeca: 28 de Dezembro de 1968”. Por essa altura, já uma cadeira de lona tinha cumprido o seu desígnio. De qualquer maneira, as apresentações estavam feitas. 

Francisco Fanhais conheceu Zeca Afonso num encontro cultural na Gruta das Lapas, em Torres Novas, em 1968

Dois meses depois, outros amigos voltaram a juntá-los. “Dois amigos vieram ao Barreiro e bateram-me à porta. Iam a Setúbal, a casa do Zeca para convidá-lo a participar num serão cultural em Sacavém, na Companhia Nacional de Electricidade”. Perguntaram-lhe se queria ir. Era óbvio que queria, “mas era domingo e ainda tinha um funeral para fazer. Se vocês puderem esperar, faço o funeral e depois vamos”. Assim foi: “Fiz o funeral mais rápido que pude, acho que o morto entrou em órbita. Em casa do Zeca Afonso tivemos finalmente tempo de conversar com toda a calma, de trocar ideias. Houve uma sintonia maior, percebemos que efectivamente o que nos unia era a música, passámos a encontrar-nos cada vez mais. E assim nos tornámos amigos”.

Nessa altura, o padre Fanhais já cantava em associações no Barreiro, já usava a música para fazer às consciências o que Os Vampiros fizeram à sua. 

O edifício da sua fé encontrava-se intacto, mas lá dentro, na sua consciência, ruiam lentamente os alicerces da Igreja. Quanto mais absorvia a realidade, menos gostava desta, mais emergia a vontade de lutar contra a ditadura, pela liberdade.

Fotografias: mediotejo.net

Como padre, não estava sozinho nesta luta. Tinha como farol o mais progressista dos sacerdotes, lutador antifascista, um pioneiro: o padre Felicidade Alves, que de quem era amigo e admirador. Este padre viria a ser afastado da Igreja e mais tarde excomungado por obra e graça do cardeal Cerejeira, patriarca de Lisboa e do regime. O padre Felicidade encontrou um dia a sua e casou com ela, nas Caldas da Rainha. O padre Fanhais foi ao casamento (1 de Agosto de 1970), acompanhado de uma guitarra, à tal cerimónia “sacrílega” que uniu um homem a uma mulher. Tal como aconteceu a Felicidade, Fanhais pagaria por isso. Quando isso aconteceu, já o padre Fanhais se tinha tornado incómodo para o regime e, portanto, para a Igreja.

Um dia desses, em 1969, bateram-lhe à porta. Era o Zeca Afonso. “Nessa altura, já estávamos tu-cá-tu-lá. Ele queria convencer-me a ir cantar ao ZIP-ZIP [programa de Raúl Solnado, Carlos Cruz e José Fialho Gouveia, emitido no Teatro Villaret]. Eh pá, não! Nem pensar!“. Passado um bocado, lá iam eles em direcção a Lisboa.

As palavras que disse, e as que cantou, e a sua amizade com Zeca Afonso, tornaram impossível o anonimato. Em Dezembro de 1969 aparece na capa da revista Mundo da Canção. O padre tinha ascendido aos nomes grandes da música de intervenção, onde permanece. Não tardaria a opressão. 

O padre Fanhais lançou ainda em 1969 o seu primeiro disco: Cantilenas. Tendo em 1970 lançado o Canções da Cidade Nova, com poemas de Manuel Alegre e de Sophia de Mello Breyner Andresen, como o Porque, que diz quase tudo o que não se podia então dizer: “Porque outros se mascaram e tu não/ Porque os outros usam a virtude/ Para comprar o que não tem perdão/ Porque os outros têm medo mas tu não”.

As palavras que disse, e as que cantou, e a sua amizade com Zeca Afonso, tornaram impossível o anonimato. Em Dezembro de 1969 aparece na capa da revista Mundo da Canção. O padre tinha ascendido aos nomes grandes da música de intervenção, onde permanece. Não tardaria a opressão. 

O casamento do padre Felicidade foi o pretexto que a Igreja precisava para o afastar do sacerdócio. Fanhais facilitou essa tarefa, dizendo que não se arrependia de nada, pois nada tinha para se arrepender. Mais tarde, o regime proibiu-o de leccionar e até de cantar. A velha técnica totalitarista de tirar da oposição o chão. O padre Fanhais foi condenado a uma certa estirpe de prisão, julgando o regime que o tinha condenado ao anátema do silêncio. Já era irreversível esse caminho. Como padre, entendia que o cristianismo é a libertação. Exactamente por isso, ele já não era padre. E nada disto tinha a ver com a sua fé. Chegara o exílio.

Em França desde 1971, Francisco Fanhais torna-se militante da LUAR (Liga de Unidade  e Acção Revolucionária). Só o fez sob o compromisso de honra “de que não havia derramamento de sangue”. Foi em França que ele lutou contra o regime, através da sua música.

Só regressaria a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Um amigo bateu-lhe à porta, para lhe dizer que tinha havido uma revolução. Custou-lhe a acreditar. Foi ligar rádio, para perceber que estilo de música estava a passar. Só mais tarde soube que fora o Grândola Vila Morena, que ele tinha gravado com o Zeca Afonso, o José Mário Branco e o Bóris, a espoleta de um sonho novo.

Quando regressou ao seu país, a Igreja quis perdoar-lhe as ofensas, esperando dele nem que fosse um subtil acto de contrição. Se não o fez perante a ditadura, porquê fazê-lo num cenário democrático? Este homem já não era padre. Se o era, era só para si. Ele era um músico. Ele e Zeca Afonso cantaram juntos vezes sem conta. Nunca se separaram do que os unia.

Desde 1995 que Francisco Júlio Amorim Fanhais é exactamente o que sempre foi, na vida e na música, que são a mesma coisa. Um genuíno oficial da Ordem da Liberdade. Tem 80 anos. A felicidade descreve-a assim: “Tenho dois discos, dois filhos e dois netos”.

Tem 80 anos. A felicidade descreve-a assim: “Tenho dois discos, dois filhos e dois netos”

Ainda no outro dia, na vila do Alvito, para onde se mudou faz anos com o seu amigo Camilo Mortágua, duas senhoras já provectas lhe quiseram dar a vez na fila para o pão. Ele aguardou pela sua vez. Diz-se dos padres e dos músicos de intervenção que jamais deixam de ser o que são.

*O autor não segue as regras do novo acordo ortográfico.
**Texto originalmente publicado no jornal Contacto.

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Nasceu em Lisboa, em 1969, tendo começado a sua atividade profissional no jornal "O Independente". É editor da agenda cultural de Idanha-a-Nova e jornalista freelancer, publicando os seus trabalhos em jornais e revistas nacionais e internacionais, como o Público, Expresso e o Contacto (Luxemburgo).

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2 Comentários

  1. Foi em 1969 que conheci o Padre Fanhais. Um ‘canto livre’ na Cova da Piedade, integrado nas eleições da ‘oposição democrática’ ao regime já marcelista. Penso que cantou entre outras, ‘vemos ouvimos e lemos’. Não me recordo se o Zeca paticipou nesse mas participou noutros a que assisti nessa campanha da oposição, como na Incrível Almadense.

  2. Um amigo de lutas pós 25 de Abril, na LUAR e nas campanhas de dinamização, como eu, uma apaixonado por fotografia.
    Abraço
    Carlos Duarte (Lx,Coimbra,Leiria e….Aveiro)

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