'Voltar aos Clássicos', regressa esta noite ao Sardoal para uma sessão literária sobre a obra "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury. Foto: DR

Aida Baptista dará o mote para ‘Voltar aos Clássicos’, uma sessão literária sobre a obra “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury, esta sexta-feira, 24 de setembro, às 21h30, no Centro Cultural Gil Vicente.

Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica, qual clássico profético, escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953. Com uma mensagem que se mantém atual, o conceito inicial do livro começou em 1947 com o conto “Bright Phoenix”. 

Na história, Guy Montag é um bombeiro e o seu emprego consiste em destruir livros proibidos e as casas onde esses livros estão escondidos. Ele nunca questiona a destruição causada, e no final do dia regressa para a sua vida apática com a esposa, Mildred, que passa o dia imersa na sua televisão.

Um dia, Montag conhece a sua excêntrica vizinha Clarisse e é como se um sopro de vida o despertasse para o mundo. Ela apresenta-o a um passado onde as pessoas viviam sem medo e dá-lhe a conhecer ideias expressas em livros. Quando conhece um professor que lhe fala de um futuro em que as pessoas podem pensar, Montag apercebe se subitamente do caminho de dissensão que tem de seguir.

A entrada para a sessão desta noite é livre, mas limitada a 25 pessoas (de acordo com as indicações da DGS). As iniciativas do Clube de Filosofia de Abrantes realizam-se na primeira e na terceira sexta-feira de cada mês.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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