Piano. Foto: DR

No âmbito do projeto “Viver ao Vivo, com Tempo no Centro”, a vila de Sardoal acolhe no sábado e domingo, dias 21 e 22 de agosto, vários espetáculos integrados no roteiro do programa de ação cultural em rede.

No sábado, junto ao Eucalipto Grosso, às 21h00, decorrerá um concerto de piano ao ar livre, e às 22h45, no Centro Cultural Gil Vicente, abre ao público uma exposição de desenho.

No domingo, o dia inicia às 08h00 com uma caminhada guiada pelo Trilho do Pastor, seguido de um concerto pela União Filarmónica Sardoalense, às 1000, na Fonte das Três Bicas. Ainda no domingo, às 16h30, está agendada uma visita guiada à Igreja Matriz/Igreja da Misericórdia e às 18h00, na Igreja Matriz, decorrerá um recital de piano.

O projeto surgiu de um candidatura “VIVER AO VIVO, com Tempo no Centro”, da qual o Município de Sardoal foi promotor, em parceria com as autarquias de Castanheira de Pera e Celorico da Beira e com a Academia Internacional de Música Aquiles Delle Vigne, aprovada pelo Centro 2020, após ser submetida em agosto de 2020, no valor de 300 mil euros.

Esta candidatura, apresentada no âmbito da “Programação Cultural em Rede”, subsidiada a 100% por fundos comunitários, visa a criação de uma rede de itinerância e intercâmbio cultural entre os três municípios envolvidos por forma a apoiar e a estimular os agentes e a economia local, bem como a definir e implementar um plano integrado de atividades culturais multidisciplinares com um eixo central na música clássica e na perceção sensorial do mundo.

“O Governo lançou esta candidatura que tem vários objetivos inclusivamente o de apoiar os agentes culturais e os artistas que têm atravessado um período muito difícil da sua vida, porque não têm espetáculos não têm a sua fonte de rendimento e de subsistência. É uma oportunidade dos municípios se poderem agrupar e criar redes, rotas no âmbito cultural”, explicou aos jornalistas o presidente Miguel Borges à margem de uma reunião de executivo, em janeiro último.

Este projeto articula-se em rede entre agentes culturais e municípios, cruzando a região centro desde o rio Tejo (Sardoal), por perto de Espanha no alto da Serra da Estrela (Celorico da Beira), passando pelo curso do rio Zêzere e pela Serra da Lousã (Castanheira de Pera), para que “numa viagem, com tempo”, haja exploração conjunta “da história e cultura portuguesa pelos cinco sentidos em todos os locais, adquirindo dimensão superior e escala na promoção e captação da relevância do património português no contexto nacional e internacional”, pode ler-se em nota de imprensa.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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