Externato Rainha Santa Isabel, em Sardoal.

O visto do Tribunal de Contas para a operação financeira das obras de requalificação do Externato Rainha Santa Isabel, em Sardoal, chegou na sexta-feira, 16 de julho. O assunto vai ser levado à próxima reunião de executivo.

A candidatura de requalificação do Externato Santa Isabel já havia sido aprovada embora mais de dois anos depois de ter sido submetida a fundos comunitários. Entretanto, o concurso para empreitada da obra da nova Biblioteca Municipal, já havia decorrido em dois momentos; numa primeira fase ficando deserto e numa segunda fase com seis concorrentes que reuniram as condições de elegibilidade. A proposta inicial de um valor de 740 mil euros entretanto aumentou para 886 mil euros.

Recorde-se em 11 de junho de 2015 foi assinado um protocolo pelo Município de Sardoal visando a construção de um hotel que incluía uma contrapartida. Em 2017 veio a aprovar-se a cessão de posição contratual do projeto de requalificação da Casa Grande e instalação do Hotel de charme à empresa Requisitos de Sonho, Lda., pertencente ao grupo económico da Marimi – Sociedade de Gestão Hoteleira, S.A. (promotor inicial), havendo na altura a prerrogativa de requalificação do Externato Rainha Santa Isabel para instalação da Biblioteca Municipal (atualmente localizada no edifício da Casa Grande) a custo zero.

Mas esse contrato acabou denunciado pela Câmara no dezembro de 2018 iniciando-se um novo procedimento com a obra de requalificação do Externato a ser incluída no PARU.

O Município decidiu então avançar com candidatura a fundos comunitários no sentido de requalificar o Externato Rainha Santa Isabel para instalação da Biblioteca.

No mesmo dia 16 de julho também foi adjudicada a obra de construção da Área de Acolhimento e Serviços de Autocaravanas pelo valor de 68.068,22 euros, à empresa Canas, Engenharia e Construções. A empreitada terá a duração de 120 dias após a sua consignação.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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