O fotógrafo Paulo Jorge de Sousa vai expor alguns dos seus trabalhos em Sardoal. Créditos: Pedro Jorge Farinha/Facebook

O Centro Cultural Gil Vicente acolhe, entre 24 de março e 27 de maio, a exposição de fotografia “Paixão e Luz”, da autoria do fotógrafo sardoalense Paulo Jorge de Sousa. Integrada na programação complementar da Semana Santa de Sardoal, a mostra é composta por 18 fotografias a preto e branco tiradas nos finais dos anos 80 e início dos anos 90, na Procissão do Senhor da Misericórdia (ou dos Fogaréus), numa altura em que Paulo Sousa “era a única pessoa a fotografar esta procissão em ambiente natural, sem “flash”.

Desta forma, “estas fotografias também são o início de todo um processo de registo fotográfico que se repetiu ano após ano até à atualidade.” “Hoje, estas fotografias, podem ter um valor histórico acrescido e constituir verdadeiros retratos da história do Sardoal e das suas gentes naquele período. Podem ser as primeiras imagens de que há memória, desta manifestação religiosa (…)”.

Um conjunto de 18 fotografias integram a mostra “Paixão e Luz”, que vai estar patente em Sardoal. Foto: Paulo Jorge de Sousa

Paulo Jorge de Sousa nasceu no Sardoal em 1964. É licenciado em Fotografia e Técnico Superior de Fotografia na Câmara Municipal de Sardoal, local onde trabalha desde 1986. Desenvolve todo o trabalho fotográfico da Autarquia e é editor fotográfico e fotógrafo do boletim “O Sardoal”. Fotografa desde 1986. Fez o Curso de Fotojornalismo com Luíz Carvalho do jornal “Expresso” (Observatório de Imprensa).

Em 2009, foi distinguido pela rádio Antena Livre de Abrantes com o galardão “Cultura”, pelo seu percurso fotográfico. Assina uma crónica fotográfica semanal no jornal mediotejo.net desde janeiro de 2016. Venceu o Prémio Literário da MédioTejo Edições, na categoria de não ficção, com o projeto fotográfico “O Arneiro” e que lhe valeu a publicação do trabalho em livro, em 2018.

É formador de fotografia com Certificado de Aptidão Profissional e conta com mais de meia centena de distinções nacionais e internacionais. Já participou em dezenas de exposições individuais e coletivas.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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1 Comentário

  1. Muitos parabéns! Só tu para conseguir transmitir o sentimento sem palavras que se vive por esta altura em Sardoal!

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