Rota do Pão e do Vinho, Sardoal. Foto: Paulo Jorge de Sousa

A Câmara Municipal de Sardoal já divulgou todas as datas para os passeios pedestres que vão decorrer este ano pelos trilhos do concelho, o primeiro dos quais, o Trilho do Pastor, decorreu no dia 12 de fevereiro. Em março, também no dia 12, a proposta passa pela Rota do Pão ao Vinho e em abril o percurso pedestre será feito pelos Caminhos da Fé, prosseguindo os mesmos até dezembro, com o denominado Percurso de Natal.

O percurso pedestre ‘Do Pão ao Vinho’ de Sardoal é circular, com 9,5 quilómetros de extensão, duração aproximada de três horas e grau de dificuldade nível III, ou seja, algo difícil, por isso deve levar calçado próprio para caminhantes, roupa confortável, água e um reforço alimentar.

Apesar de não ser longo, apresenta vários pontos de interesse naturais e culturais. Saindo da Lapa, Cabeça das Mós, um pouco abaixo do lugar da Palhota, é ponto de partida para conhecer locais integrados na história do fabrico do pão e do vinho deste concelho do Médio Tejo.

Na Rota do Pão e do Vinho, optando pela caminhada, irá passar por antigas azenhas, uma ponte medieval e se tiver sorte, observar lontras. De lá subir até aos moinhos de Entrevinhas, tal como muitos subiram para moer os cereais para fazer o pão. Depois atravessar as vinhas da Quinta do Vale do Armo, comer uma uva se alguma tiver ficado esquecida na videira, provar os vinhos, novos e velhos, ou simplesmente, apreciar as múltiplas cores que a paisagem oferece.

A participação nos passeios pedestres é gratuita, mas as inscrições são limitadas e devem ser feitas no Posto de Turismo, pelo tlf. 241 851 498 ou no site do município de Sardoal.

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Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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