Entrada sul da vila de Sardoal. Créditos: CMS

Em consequência dos trabalhos da empreitada ‘Estabilização e Proteção de Talude – Acesso Sul – Sardoal’ a circulação rodoviária foi interrompida naquele troço de via, entre a Ponte e o Parque do Ribeiro Barato, na segunda-feira, dia 29 de março, e assim estará durante cerca de quatro meses. Recorde-se que o talude desmoronou-se parcialmente em novembro de 2019 levando ao corte de uma faixa de rodagem da via.

A Câmara Municipal informa que a circulação rodoviária neste período de tempo irá efetuar-se nos dois sentidos Sul/Norte e vice-versa, pela EN 358 (Rua S. Sebastião) e pela EN 244-3, exceto o acesso a moradores da zona histórica, acesso ao Parque de Merendas e acesso à ETAR de Sardoal.

O Município de Sardoal deu conta, através do presidente da Câmara, Miguel Borges (PSD) que a obra para a estabilização do talude na entra sul da vila de Sardoal “foi adjudicada no dia 15 de fevereiro de 2021 pelo valor de 70.173,89 euros à empresa Eliseu & Filhos”, após “um longo processo” que se iniciou há mais de um ano, reconheceu o presidente.

Recorda-se que um talude na entrada sul da vila de Sardoal desmoronou parcialmente em novembro de 2019, interrompendo a circulação rodoviária “por questões de segurança” ficando o trânsito condicionado durante meses entre o Parque de Merendas no Ribeiro Barato e a Rua das Olarias.

Em reunião de Câmara, o presidente explicou “não ser um processo fácil” garantindo, na ocasião, que a morosidade no iniciar dos trabalhos “não foi por falta de proatividade do Município” mas “este processo teve fases muito complicadas”, disse.

Designadamente “encontrar uma empresa especializada que fizesse o diagnóstico e o projeto, perceber qual a área de intervenção” dando conta de estarem envolvidos “sete prédios com heranças, vários proprietários”. A obra vai agora iniciar.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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