A obra de maior dimensão do concelho de Sardoal, a intervenção na Escola Drª Maria Judite Serrão Andrade, foi abordada na última reunião de executivo. Esta segunda-feira, 15 de julho, Miguel Borges (PSD) deu conta de “autos de medição” ou seja, explicou à vereação a forma como a obra está a decorrer. Neste momento, dos 4 milhões 140 mil euros estão por realizar 3 milhões e 700 mil euros. O vereador Pedro Duque (PS) quis saber se a obra está “dentro da calendarização” lembrando a interrupção inicial. O presidente garantiu que os prazos estão a ser cumpridos e manifestou-se satisfeito pelo município ter conseguido atingir o valor máximo de financiamento.
O prazo de dois anos para a obra na Escola Básica 1,2,3 e Secundária Dr.ª Maria Judite Serrão Andrade, em Sardoal, “é perfeitamente confortável”, assegurou o presidente da Câmara Municipal de Sardoal, Miguel Borges (PSD), ontem, em reunião de Executivo. A questão do cumprimento dos prazos foi levantada por Pedro Duque (PS) após o presidente ter dado conhecimento de “autos de medição”.
Apesar dos trabalhos terem sofrido, entretanto, interrupções – primeiro na remoção das placas de fibrocimento, com amianto, existentes na cobertura da Escola e depois aquando na realização dos exames – Miguel Borges diz “não haver razão alguma” para o prazo de dois anos não ser cumprido, frisando até ter reunido “com o responsável da obra que lhe garantiu o cumprimento dos prazos” na sequência do estabelecido no caderno de encargos.

“A nossa responsabilidade é fazer a obra de acordo com aquilo que já está aprovado e com as condições técnicas. Qualquer alteração que possa existir pode ser uma complicação enorme” devido ao financiamento comunitário, explicou o presidente.
Por cada “auto de medição há um pedido de pagamento feito pelo empreiteiro que vai recebendo à medida da execução de cada uma das fases da obra”, especificou ao mediotejo.net. E foi precisamente esse conhecimento levado a reunião de Câmara: Dos 4 milhões 140 mil euros estão por realizar 3 milhões e 700 mil euros.
Neste momento a obra da Escola de Sardoal atravessa “uma fase de reprogramação visto que os valores iniciais que estavam no pacto da Comunidade Intermunicipal [CIMT] para a Escola eram mais baixos. Mas houve a reprogramação desse Pacto o que garante mais um financiamento que não estávamos à espera e que seria um encargo da Câmara Municipal, passando a ter disponíveis mais 600 mil euros”, montante que não entrará no financiamento próprio do Município através de empréstimo.
Com esta reprogramação a Câmara Municipal “conseguiu atingir os valores máximos de financiamento da obra, ou seja 85%, o que é uma boa notícia”, destacou. Há uma componente financeira suportada pelo Ministério da Educação de 7,5% e outra de igual percentagem suportada pelo município.
A nova escola “será moderna, com outro conforto, com outra capacidade de resposta” diferente da atual “mais acolhedora, também importante para o sucesso da aprendizagem” dos alunos bem como do sucesso dos profissionais daquele estabelecimento de ensino, afirmou Miguel Borges. Uma obra que em janeiro contou com a visita do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.