Na última reunião de executivo, Miguel Borges (PSD) deu conta da autarquia ter em andamento uma candidatura para a construção da anunciada nova Creche Municipal que custará perto de um milhão de euros – mais precisamente 919.588,28 euros – e será construída “junto ao pavilhão da escola nova”. O cálculo inicial apontava para um investimento na ordem dos 700 mil euros.
Recorda-se que a Creche Municipal de Sardoal abriu portas no dia 1 de setembro de 2020. A funcionar no espaço do Jardim de Infância, a infraestrutura é constituída por três salas: um berçário, dos 4 aos 12 meses, uma sala para crianças dos 12 aos 24 meses e outra dos 24 aos 36 meses. Este ano letivo conta com 39 crianças.
A creche era uma valência da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal que foi assumida pelo Município, visto que a primeira entidade tinha informado da decisão de encerrar definitivamente essa valência no final daquele ano letivo, a 31 de agosto de 2020.

A futura creche municipal terá capacidade para 42 crianças, ou seja, 10 no berçário, na sala dois capacidade para 14 crianças (crianças até 24 meses) e na sala três capacidade para 18 crianças (dos 24 aos 36 meses), avançou também o presidente, esta quarta-feira 23 de novembro.
O prazo para a entrega da candidatura, que o executivo espera ver aprovada, termina em dezembro mas, neste momento, a Câmara conta já com o parecer positivo do Instituto da Segurança Social para avançar com o projeto.
Miguel Borges considera um ponto importante uma vez que no futuro “permite entregar a creche a uma IPSS”, tendo sempre defendido como “ideal” uma gestão da responsabilidade de uma Instituição Privada de Solidariedade Social.
“Há um ganho para o município porque os custos são comparticipados” pela Segurança Social, “não diretamente para a Câmara, mas para a IPSS que faz a gestão da creche”, justificou.
O ponto relativo ao projeto de arquitetura da Creche Municipal foi então aprovado por unanimidade, com o PS a sublinhar, pela voz do vereador Pedro Duque, ser o novo equipamento “uma solução” na qual os vereadores socialistas “depositam enormes expectativas” por ser uma valência que “não poderíamos deixar de prestar”. Também o PS considera que a gestão, futuramente, deverá ser entregue a uma IPSS.
