Licor Quinto Império. Créditos: DR

O Licor Quinto Império, criado por Óscar de Sequeira Nazareth, de Sardoal, foi distinguido com a medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas 2021, na Bélgica. O licor, feito a partir de uma receita com 500 anos, começou a ser produzido no Sardoal, há cerca de 3 anos, ganhando entretanto volume de vendas.

Trata-se de um licor feito a partir de uma receita com recurso a especiarias e açúcar do Brasil originária da zona de Oliveira do Hospital e que está em Goa, na família do Óscar há muitos anos, onde tem passado de pais para filhos até chegar recentemente à produção e à conquista de várias medalhas internacionais.

O Concurso Mundial de Bruxelas, uma referência entre as competições internacionais do setor, procura premiar as melhores bebidas espirituosas do mundo, incluindo produtos com preços variados.

Óscar de Sequeira Nazareth e o licor Quinto Império. Créditos: DR

Desde a sua criação em 1999, a ‘Spirits Selection’ afirma ter como única missão: reunir as melhores bebidas espirituosas, para serem avaliadas por um painel de especialistas, com o objetivo de fornecer aos apreciadores uma seleção das melhores e mais agradáveis ​​bebidas alcoólicas produzidas no mundo.

Esta 22ª competição contou com 1.801 inscrições de 47 países, agrupadas em 42 categorias diferentes, numa espécie de tour mundial pela indústria das bebidas espirituosas. O concurso recebeu este ano juízes de 23 países diferentes, incluindo especialistas de fora da União Europeia.

Por cá, atualmente, o Quinto Império pode ser encontrado na loja de produtos locais Cá da Terra do Centro Cultural Gil Vicente, no minimercado O Pelourinho, Talho Alzira, BriCampo, em Sardoal, na Drogaria Nova, em Abrantes, e online na Garrafeira de Celas, podendo igualmente ser adquirido em algumas feiras e eventos.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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