Junta de Freguesia de Sardoal oferece estojos e mochilas aos estudantes. Foto: DR

Em vésperas do arranque de mais um ano letivo, a Junta de Freguesia de Sardoal renova o projeto da ‘Mochila Solidária”, com oferta de estojos e mochilas escolares a quem o solicitar. Ainda no campo social, a freguesia mantém no ativo a ‘Oficina do Reformado, projeto que’ apoia idosos com um serviço gratuito de reparações domésticas.

O projeto ‘Mochila Solidária’ é desenvolvido pela Junta de Freguesia de Sardoal, no âmbito da oferta de material escolar., e tem dezenas de mochilas e estojos novos para oferecer a quem o solicite. Quem necessitar e quiser usufruir na iniciativa, que decorre pelo segundo ano consecutivo a expensas da Junta de Freguesia, basta enviar um e-mail para j.freguesia.sardoal@sapo.pt e será fornecido o material a todos os que o solicitem.

Oficina do Reformado’ apoia idosos com serviço gratuito de reparações domésticas

A Oficina do Reformado, por sua vez, mantém-se no ativo desde 2018 e tem mostrado ser um serviço “funcional”, diz ao mediotejo.net Miguel Alves, o presidente da Junta de Freguesia de Sardoal, tendo referido que os fregueses que utilizam o serviço “repetem” o pedido de apoio.

“Ou para mudar uma mesa grande, ou para arranjar uma janela empenada, ou uma torneira que verta água. Sabem que existe e telefonam ou vão à Junta” solicitar esse apoio. Os utilizadores manifestam-se “muito agradados”, assegura. A Freguesia de Sardoal conta com cerca de 2.300 habitantes, de uma população “envelhecida”, nota.

Trata-se de um serviço gratuito prestado pela Junta de Freguesia de Sardoal que “assenta em cinco grandes pontos: carpintaria, eletricidade, canalização, serralharia e serviços de pedreiro”, explica Miguel Alves. Os fregueses que podem aceder a estes serviços têm de preencher alguns requisitos como “ter idade igual ou superior a 65 anos, ser pensionista ou reformado e possuírem carências económicas”, acrescentou.

Imagem Ilustrativa. DR

Conta que a divulgação faz-se basicamente através “do boca a boca” embora a Junta de Freguesia tenha procedido à distribuição de flyers, pela população, informado nas redes sociais e na página da Junta de Freguesia.

A ideia da Oficina do Reformado surgiu em 2018 tendo por base o diagnóstico social da freguesia de Sardoal, o qual refere que uma considerável percentagem da população residente se encontra na faixa etária dos 65 ou mais anos, 25,8%.

Tendo em conta que “a população idosa é uma das camadas sociais mais desprotegidas e mais abrangidas por situações de isolamento”, a Junta, por si, “ou em parceria com outras entidades que desejarem colaborar e fazer parte do projeto de solidariedade social, pretende minimizar tal situação, congregando vontades e criando respostas renovadas em beneficio da população reformada da freguesia”, pode ler-se no preâmbulo do regulamento.

Os funcionários da Junta de Freguesia “realizam esses pequenos arranjos consignados ao espaço interior, e eventualmente algum serviço no exterior” desde que aprovado pelo presidente da Junta de Freguesia, que acredita ficarem os seus fregueses “agradecidos por terem alguém que de uma forma totalmente gratuita” encontre solução para estes problemas.

A Junta possui para tal “técnicos especializados como carpinteiro, pedreiro, canalizador”, adianta. O atendimento será “por ordem de chegada tendo em conta a situação mais urgente, de maior gravidade e risco”, refere Miguel Alves.

As pessoas podem solicitar os serviços através de telefone ou de e-mail. Mediante os pedidos de apoio “serão analisados, no sentido de verificar se estão preenchidos os requisitos para a realização do serviço”.

A Oficina do Reformado está “para durar”, pelo menos enquanto Miguel Alves for o presidente da Junta, sendo um serviço “apenas de mão de obra, não fornece o material. Faz a compra o requerente… gastaríamos, mas a Junta de Freguesia não tem essa disponibilidade financeira”, nota.

No entanto, segundo o regulamento “em situações de carência financeira e devidamente comprovada, os materiais são adquiridos pela Junta de Freguesia”.

O autarca entende ainda que “a implementação deste serviço gera uma maior proximidade entre a Junta de Freguesia e a comunidade sénior, proporcionando-lhe uma melhor qualidade de vida através da satisfação de algumas necessidades básicas relacionadas com o conforto e a segurança das suas habitações”.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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