Jovens enchem Centro Cultural de Sardoal em debate contra a Discriminação Racial. Foto: Paulo Jorge de Sousa

A convite da Associação de Futebol de Santarém, esta sessão foi organizada pelo clube desportivo Os Lagartos e contou com o chapéu da Federação Portuguesa de Futebol e da UEFA. Na sessão foi exibido o filme “Outraged”, documentário sobre diferentes formas de discriminação, promovido pela UEFA, e que serviu de mote para a reflexão e debate.

A sessão ‘Outraged UEFA’ foi a única no distrito de Santarém e uma das muitas que procuram mudar o ambiente do futebol para melhor, decorrendo em todas as associações de futebol do país e em toda a Europa. Ao longo da manhã, foi realçado que o racismo não tem lugar no futebol e que todos podem desempenhar um papel para garantir que ninguém enfrenta o racismo dentro da modalidade.

Jovens encheram Centro Cultural de Sardoal em debate contra a Discriminação Racial. Foto: Paulo Jorge de Sousa

O documentário Outraged foi lançado pela primeira vez em dezembro de 2020, com o objetivo de mostrar as experiências de alguns dos maiores nomes do futebol e partilhar as suas ideias sobre a melhor forma de ajudar a erradicar a discriminação do desporto, tendo a sessão de Sardoal envolvido os presentes num diálogo construtivo à volta dos temas da discriminação.

VIDEO/REPORTAGEM/SÉRGIO MARQUES:

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Com a presença de cerca de 200 pessoas, a larga maioria estudantes do ensino secundário de Sardoal, a sessão contou com a presença e intervenção de dois oradores convidados, Paulo Lourenço, assessor da Presidência da FPF e membro da Comissão de Licenciamento de Clubes para as competições da UEFA,  e José Lima, Coordenador do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED). No final ouvimos a opinião dos convidados sobre a sessão de reflexão.

Paulo Lourenço. Foto: Paulo Jorge de Sousa

ÁUDIO | PAULO LOURENÇO, ASSESSOR FPF:

José Carlos Lima. Foto: Paulo Jorge de Sousa

ÁUDIO | JOSÉ CARLOS LIMA, COORDENADOR PNED:

Com uma manhã dedicada a partilhar ideias e formas de combater fenómenos de discriminação, a sessão contou ainda com contributos do presidente do clube ‘Os Lagartos’, Vasco Carola, do vice-presidente da Câmara de Sardoal, Jorge Gaspar, da presidente do Agrupamento de Escolas de Sardoal, Ana Paula Sardinha, e do representante da Associação de Futebol de Santarém, Jorge Heleno, que não esconderam a satisfação pelo acolhimento dos jovens a integrarem um debate reflexivo sobre a inclusão social.

Jorge Heleno. Foto: Paulo Jorge de Sousa

ÁUDIO | JORGE HELENO, ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE SANTARÉM:

Vasco Carola. Foto: Paulo Jorge de Sousa

ÁUDIO | VASCO CAROLA, PRESIDENTE DO GDR OS LAGARTOS:

No final da sessão, foi exibido um cartão branco a todos os presentes sendo que, a partir de agora, todos fazem parte do projeto educativo Outraged, trabalhando para garantir que não há lugar para a discriminação no futebol europeu e para ter uma sociedade mais justa e inclusiva”.

FOTOGALERIA: PAULO JORGE DE SOUSA:

Diversidade e inclusão – Ação de grande impacto mobilizou família do futebol

A Federação Portuguesa de Futebol, em parceria com as Associações Distritais e Regionais, promoveu ações de sensibilização no âmbito de uma campanha contra o racismo no futebol, mobilizando clubes e atletas no combate contra um dos flagelos da nossa sociedade.

Ao longo de várias dias – desde 13 de março – realizaram-se 23 ações em diversas associações e clubes do continente e ilhas as quais contaram com a participação de cerca de 800 atletas e treinadores. Esta terça-feira, em que se assinala o Dia Internacional da Luta contra a Discriminação Racial, replicam-se idênticas iniciativas, inclusivamente em escolas.

As ações de sensibilização foram realizadas pelos responsáveis de Integridade de cada associação distrital, em estreita coordenação com a FPF e com grande adesão dos clubes que promoveram conversas estimulantes e pedagógicas sobre as formas de combater o racismo no Futebol.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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