Êxodos, de Sebastião Salgado

O Centro Cultural Gil Vicente em Sardoal recebe, de 5 a 26 de junho, a Exposição de fotografia “Êxodos”, da autoria de Sebastião Salgado. A inauguração decorrerá no dia 5 de junho, pelas 18h30, e contará com um momento musical a cargo do duo Pocketbook.

No dia 26 de junho terá lugar a apresentação do livro sobre a História da Fotografia “A Atribulada História do Casamento da Dona Luz com o Senhor Pixel”, de José Soudo, e “Uma Conversa à Volta da Fotografia e da Sua História”, com uma reflexão sobre os temas do trabalho de Sebastião Salgado.

A exposição Êxodos resulta de uma série de viagens realizadas pelo fotógrafo durante o período de seis anos (1993 e 1999) por mais de 40 países, retratando a história de pessoas que, por circunstâncias históricas, foram obrigadas a deixar a sua terra natal. Nesta mostra há registos das fugas de migrantes e refugiados em diversas partes do mundo.

O brasileiro Sebastião Salgado (1944) é um dos mais conceituados fotógrafos mundiais, distinguido com diversos prémios internacionais. Ao longo da sua carreira foi revelando a vida das populações em deslocação, dos refugiados e as migrações determinadas por conflitos e guerras, em todo o mundo, bem como a dureza do trabalho nas regiões mais pobres ou a ameaça que paira sobre as populações indígenas e inúmeras espécies animais, nas últimas florestas virgens do planeta.

A Exposição “Êxodos” é promovida pelo Espalhafitas/Palha de Abrantes com o apoio do Município de Sardoal e em parceira com a Associação Cultural e Artística “Grande Coisa” e a GO Romaria Cultural.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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