Os três eleitos pelo PSD do executivo municipal de Sardoal – Miguel Borges, Jorge Gaspar e Pedro Rosa – apresentaram uma queixa crime no Ministério Público contra um munícipe sardoalense por difamação nas redes sociais. Esta já não é a primeira queixa crime que o presidente da Câmara Municipal de Sardoal apresenta por entender que “em política não pode valer tudo”.
Declarações proferidas nas redes sociais por um munícipe de Sardoal levaram o presidente da Câmara Municipal, Miguel Borges (PSD), a anunciar na sexta-feira, 21 de agosto, que havia, em conjunto com os vereadores Jorge Gaspar e Pedro Rosa, efetuado uma queixa crime no Ministério Público contra um sardoalense, sem referir o nome da pessoa em causa dizendo, no entanto, aos jornalistas que o visado “não está politicamente no ativo mas já esteve”.
Os políticos, “que andamos nestes cargos públicos, não podemos de modo algum permitir que as pessoas digam algumas coisas que mancham a nossa honra, a nossa dignidade, a nossa forma de estar. Se o fizermos não estamos a defender a dignidade de um cargo público e eu tenho a obrigação de defender essa dignidade além de defender a minha honra”, disse Miguel Borges ao mediotejo.net.
O presidente explica que “aquilo que é feito por algumas pessoas e algumas entidades é denegrir de tal forma que faz com que aqueles que possam ser bons nestes cargos não estejam para se envolver” na política.
Segundo Miguel Borges “alguém insinuou que fizemos mal as coisas no Município. Deliberadamente e com objetivos políticos, por motivações políticas e que isso prejudicou alguns sardoalenses. A pessoa diz que não tem medo nenhum e que prova em qualquer lado. Então vamos a isso!”, afirma.
Em causa estará um alegado concurso para a contratação de recursos humanos e onde alguém se terá sentido prejudicado no acesso, alegadamente pelo atual executivo, acusa o visado nas redes sociais, sendo um atentado ao bom nome dos eleitos pelo PSD, alega, por sua vez, o executivo Municipal lderado por Miguel Borges.