Três professores e seis alunos do Agrupamento de Escolas de Sardoal viajaram para a Letónia. Créditos: AES

O primeiro encontro Erasmus+ decorreu no Agrupamento de Escolas de Sardoal (AES), entre 19 e 23 de fevereiro, com a escola da Letónia (Riga 92th secondary school) e também da Finlândia (Kauhajoen lukio senior high school de Kauhajoki) no âmbito dos projetos Sustainable Future: “North meets South” e European Mindset, respetivamente. Agora foi a vez dos alunos e professores sardoalenses irem conhecer Riga, na Letónia.

Riga é a maior das capitais dos países Bálticos e tem uma população estimada em 700 mil habitantes. A maioria da população é Luterana e a língua oficial mais falada é o letão, seguindo-se o russo. O centro histórico da cidade é património mundial da humanidade desde 1997, devido à maior concentração de edifícios estilo “Art Nouveau” em toda a Europa.

Em termos históricos, a Letónia tem heranças russas por todo o lado. Este país seria alvo de disputa entre a Alemanha Nazi e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) durante a II Guerra Mundial. No final da guerra, a Letónia integrou a URSS como uma das suas 15 repúblicas federadas, até ao dia da sua independência a 4 de maio de 1990.

Na terça-feira, dia 11, os alunos sardoalenses visitaram a escola “Riga 92th secondary school”, parceira do Agrupamento de Escolas de Sardoal neste projeto Erasmus+. Contactaram pela primeira vez com o sistema educativo letão.

A escola tem cerca de 1000 alunos e 80 professores e fica localizado num bairro residencial na periferia da cidade. É publica, tem alunos dos 6 aos 19 anos de idade e cursos de carater científico e humanista.

Os trabalhos começaram com uma visita à escola, seguida de um workshop sobre expetativas versus realidade no âmbito do tema do projeto “european mindset”. De referir que os alunos da Letónia envolvidos neste projeto são os mesmos que visitaram o Sardoal pela altura do Carnaval. Simultaneamente, os professores portugueses foram recebidos pela diretora da escola que agradeceu a visita, deu as boas vindas à comitiva e desejou as maiores felicidades para o projeto.

Tempo ainda para visitar outros serviços da escola, assistir a algumas aulas e contatar com vários professores, de modo a conhecer melhor a organização e funcionamento daquele estabelecimento de ensino, nomeadamente, seus projetos e atividades, práticas de avaliação, métodos inovadores de ensino, etc, tendo concluído que apesar de diferente do sistema de ensino português, “tem particularidades muito interessantes e originais”.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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