Externato Rainha Santa Isabel, em Sardoal.

Os vereadores da Câmara Municipal de Sardoal, eleitos pelo Partido Socialista, Pedro Duque e Carlos Duarte, requereram a identificação da localização do espólio/arquivo do Externato Rainha Santa Isabel, bem como a descrição de quais os elementos que o constituem. O presidente desconhece mas comprometeu-se em esclarecer a questão.

Na última reunião de executivo municipal de Sardoal, que decorreu na quarta-feira, 10 de fevereiro, o vereador Pedro Duque deu conta de uma questão colocada aos eleitos recorrentemente. “Pelos vistos também já foi posta ao Município”, disse, acrescentando que antigos alunos “mostram preocupação porque não têm tido resposta” sobre a localização do espólio daquela instituição, dando conta também da existência de “um acervo fotográfico”.

O vereador socialista explicou que esses antigos alunos pretendem saber “na posse de quem está o espólio/arquivo do Externato Rainha Santa Isabel sendo certo que no final do século passado aquele edifício foi, por decisão ministerial, entregue ao Município. Se é que foi acautelado, consideram estas pessoas, deverá estar na posse do Município”.

Em resposta, o presidente Miguel Borges (PSD) negou que a questão já tenha chegado à Câmara e assegurou que tal pergunta nunca lhe foi colocada, mas “sendo do final do século passado deve ter sido a outro presidente de Câmara que não eu”, afirmou.

No entanto, e tratando-se de uma instituição escolar, Miguel Borges pensa que “esse espólio de carácter pedagógico tenha transitado para a escola. Porque o Externato depois passou a escola, foi lá o ciclo, escola C+S. Eventualmente alguns documentos transitaram para o Arquivo Histórico”.

O autarca garante que enquanto no espaço do antigo Externato Rainha Santa Isabel funcionou a Biblioteca Municipal “não havia lá espólio absolutamente algum”. Miguel Borges comprometeu-se em esclarecer sobre a sua localização.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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