Apresentação do livro 'Racismo - O machado afiado em Angola' de Domingos da Cruz, no espaço Sr. Chiado, em Abrantes. Créditos: mediotejo.net

O Centro Cultural Gil Vicente recebe esta sexta-feira, 4 de março, às 21h30, a apresentação do livro “Escárnio” de Mbomba Mudiatela, pseudónimo de Domingos da Cruz, numa sessão que será conduzida por Manuel dos Santos e Miguel Costa.

Sobre o livro, pode ler-se na sinopse: “Um país imaginário que não oferece portas de saída para a bondade, o amor, a honestidade. Aqueles que arriscam expressar valores, veem-se cobertos num fogo cerrado, à semelhança de Verax, que aparece como uma luz, é vencido pelas forças das trevas e tudo acaba numa indescritível brutalidade”.

Mbomba Mudiatela é o pseudónimo de Domingos da Cruz. Formado em Filosofia e Pedagogia e Mestre em Ciências Jurídicas, é jornalista, investigador e professor, e venceu o Prémio Nacional de Direitos Humanos Ricardo de Melo em 2009.

Até ao momento publicou: “Para onde Vai Angola (2008)”, “Quando a guerra é necessária e urgente” (2010), “Liberdade de expressão e de imprensa: implicações éticas na infância (2011)”, “Ética educativa à luz da racionalidade comunicativa (2013)”, “Liberdade de imprensa em Angola: obstáculos e desafios no processo de democratização (2013)”, “África e Direitos Humanos (2014)”, “Ferramenta para destruir o ditador: Filosofia política da libertação para Angola (2015)”, “Angola amordaçada: a imprensa ao serviço do autoritarismo (2016)”.

A iniciativa é promovida pela Associação de Desenvolvimento Cultural Palha de Abrantes com o apoio do Município.

A entrada é livre, sendo obrigatório o uso de máscara.

Paula Mourato

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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