Cycling (imagem ilustrativa). Créditos: Pixabay

O Centro de Cycling Portugal de Sardoal vai ser uma realidade se o Município vir a sua candidatura ao PDR 2020 aprovada. Para já, o executivo aprovou por unanimidade uma verba de 73.931 euros para a construção do centro de Cycling que nascerá no Parque Desportivo de Sardoal.

Esse investimento, segundo o vereador Pedro Rosa (PSD), “será para um estudo prévio” embora já estejam seis percursos idealizados para cada uma das modalidade – BTT enduro e BTT vertente estrada -, num total de 12 em GPS e “para equipamentos, nomeadamente estações de manutenção e lavagem das bicicletas”.

Segundo explicou o eleito em reunião de Câmara Municipal, no dia 23 de junho, inicialmente estava pensada a criação de um Centro de BTT em Cabeça das Mós, projeto no valor de 250 mil euros que “não foi aprovado”. Como tal, o executivo apostou noutra solução na promoção do território, dos produtos endógenos e do património edificado.

“Colocar paralelamente às bicicletas os percursos na ordem do dia”, disse, avançando com a ambição de ser o Centro de Cycling “um espaço de desporto acessível”, também com a chancela do Turismo de Portugal.

Pedro Rosa acrescenta que o Parque Desportivo de Sardoal reúne as condições para ser a “porta de entrada” desses “circuitos circuláveis” até pelos “recursos” disponíveis como balneários e outros equipamentos que “já foram recuperados”. O vereador deu ainda conta de existirem “outras portas de entrada”, nomeadamente em Cabeça das Mós e no Codes, no centro de férias.

O objetivo passa por também servirem de “porta de entrada para o turismo e não apenas para praticantes que venham ao Sardoal” mas “criar um produto de turismo integrado” que possibilite visitar o Sardoal e o seu património “com base em rotas turísticas”.

ÁUDIO: VEREADOR PEDRO ROSA

O projeto resultou numa candidatura ao PDR 2020 que pode contar com até 80% de financiamento, num valor global de cerca de 74 mil euros.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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