Foto: Cães&Livros

O Agrupamento de Escolas de Sardoal, em parceria com o Município, aderiu ao programa R.E.A.D. (Reading Education Assistance Dogs), que pretende desenvolver as competências de leitura e as capacidades de comunicação dos alunos, através do apoio de cães especializados.

O programa é coordenado pela Biblioteca Municipal, mentora da implementação deste projeto, numa parceria que reforçou os laços entre o Agrupamento de Escolas de Sardoal e a Câmara Municipal, decorrendo duas vezes por mês na Escola, até junho, e destina-se a alunos com dificuldades de leitura e de aprendizagem. As atividades são dinamizadas por uma equipa de especialistas da Cães&Livros – R.E.A.D Portugal, associação portuguesa representante oficial do programa Reading Education Assistance Dogs.

Em julho de 2015, o programa R.E.A.D. chegou a Portugal através da Cães&Livros. A única entidade autorizada pela ITA (Intermountain Therapy Animals) a desenvolver o programa em Portugal.

A ITA é uma organização sem fins lucrativos especializada em terapia assistida com animais. Em 1999, lançou o R.E.A.D., o primeiro programa que, com a ajuda de cães, ajuda crianças a desenvolver as suas capacidades de leitura, principalmente a ler em público. A prática passa, por exemplo, por pedir às crianças que leiam em voz alta para os cães que são bons ouvintes e não causam stress.

O programa conta atualmente com quase 6000 equipas que estão presentes em 21 países, como África do Sul, Alemanha, Bósnia, Canadá, Cazaquistão, Chile, Colômbia, Croácia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, Islândia, Itália, México, Noruega, País de Gales, Portugal, Reino Unido, República Popular da China e Suécia

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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