Vai chamar-se ‘Baloiço dos Moinhos’ e está a nascer em Entrevinhas, no concelho de Sardoal, precisamente junto aos Moinhos de Entrevinhas. “Mais um pólo de atratividade para quem nos visita”, disse ao mediotejo.net o presidente da Junta de Freguesia de Sardoal, Miguel Alves.
O concelho de Sardoal terá brevemente mais um ponto de diversão. A ideia do baloiço panorâmico surgiu na cabeça do presidente da Junta de Sardoal, Miguel Alves, quando leu uma notícia sobre o ‘Baloiço do Talegre’ com vista sobre a Serra de Alburitel, no concelho de Ourém.
Em Sardoal, mais precisamente na aldeia de Entrevinhas, “temos uma vista fantástica sobre o Vale do Armo”, explica Miguel Alves. E o presidente da Junta decidiu meter mãos à obra, num investimento de cerca de mil euros que levantou um baloiço panorâmico na zona de lazer dos Moinhos de Entrevinhas.
Para pintar a placa identificativa ‘Baloiço dos Moinhos’, Miguel Alves convidou o artista sardoalense Álvaro Mendes, adiantou o autarca, e no início de julho estará pronto para receber visitas.
“É mais um pólo de atratividade para quem nos visita e para potenciar a Freguesia” considerou o presidente. Um baloiço com 6,50 metros de altura por 3,20 de largura. Neste momento “falta colocar o assento e a calçada portuguesa” uma vez que o solo rochoso obrigou a profundas escavações.
Os Moinhos de Entrevinhas, que guardam a aldeia do seu ponto mais alto, pertencem ao conjunto de quatro moinhos construídos nos finais do século XIX. Um dos moinhos possui um pequeno espaço temático com artefactos originais oferecidos pela família do último moleiro, Tiago dos Santos Baptista, que ali manteve atividade até ao verão de 1956.
Os moinhos de vento da aldeia de Entrevinhas constituíram o mais importante núcleo de moinhos da região e o acesso ao seu interior é possível, devendo ser contactada a Junta de Freguesia de Sardoal para uma visita.
Sobre a manutenção dos Moinhos, Miguel Alves adiantou que a Junta de Freguesia, depois de ver recusava uma candidatura a apoio comunitário, conseguiu recuperar um deles “que já tem a cobertura partida e o mastro assente no veleiro central” admitindo que uma intervenção mais profunda “só com fundos comunitários porque falamos de um custo avultado”. Isto porque o local “é muito ventoso e os Moinhos sofrem um grande desgaste”.
Quanto ao baloiço panorâmico a página na rede social Facebook já foi criada, “só falta a georeferenciação, com as coordenadas para que as pessoas nos possam visitar”, conclui.
