O Orçamento Participativo de Sardoal para 2023, com um montante de até 10 mil euros, bem como o Orçamento Participativo Jovem – direcionado ao alunos do Agrupamento de Escolas de Sardoal e com uma dotação de cinco mil euros – foram aprovados por unanimidade em reunião de executivo.
Aquele que será o quarto Orçamento Participativo do Município de Sardoal prevê a apresentação de candidaturas que devem enquadrar projetos até ao montante máximo de 10 mil euros. O Orçamento Participativo Jovem tem cinco mil euros para executar ideias dos participantes, sendo direcionado aos alunos do Agrupamento de Escolas.
Este último surgiu “no seguimento de um projeto nacional que a escola teve, em que foram desafiados a pensar o seu concelho, a pensar o seu território e fruto deste projeto, e para que as coisas não ficassem só no papel, lançamos o desafio à escola para que tivesse o Orçamento Participativo Jovem”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Sardoal.
A proposta aprovada confere “um valor de cinco mil euros que será gerido, em termos de regulamento e tudo, no âmbito do Agrupamento de Escolas para que os nossos jovens possam pensar alguma coisa que queiram para o nosso concelho, para a escola, para qualquer outro local. […] mais importante do que o valor é desafiar os jovens à reflexão daquilo que podem ter, daquilo que podem melhorar, aquilo que faz falta e aquilo que gostariam de ter no concelho” de Sardoal, acrescentou Miguel Borges (PSD).

Também os vereadores do Partido Socialista manifestaram-se agradados com uma iniciativa que, “para além da utilidade que poderá ter em termos de mais valia deste ou daquele aspeto que os alunos entendam ser pertinente, é sobretudo despertá-los para a participação cívica”, disse Pedro Duque, considerando cinco mil euros “dinheiro muito bem empregue” para que o alunos sardoalenses “possam perceber que têm uma palavra a dizer e começar a perceber como é que são os meandros de discutir e de defender as suas causas”.
Com o Orçamento Participativo para 2023, a autarquia pretende envolver os munícipes no sentido das necessidades se converterem em oportunidades, através da apresentação de propostas transversais e locais que visem a melhoria da qualidade de vida no concelho.
As candidaturas devem enquadrar projetos “exequíveis” até ao montante máximo de 10 mil euros, ao nível de intervenções físicas infraestruturais, pequenos equipamentos, serviços, programas e eventos em áreas temáticas como Ambiente e Turismo, Educação, Cultura, Juventude e Desporto, Mobilidade e Segurança, e Ação Social e Saúde.