A Legends é a cerveja artesanal produzida na Sertã. Foto: arquivo mediotejo.net

A opinião dos participantes no festival de cerveja artesanal Provart, na Sertã, são unânimes quanto à organização e localização do evento que começou no dia 1 e termina neste sábado, dia 3, no Jardim nas Margens da Ribeira. Este ano, a iniciativa apoiada pela Câmara da Sertã conta com 17 marcas nacionais de cerveja fabricadas por produtores de norte a sul do país, a que se junta uma marca belga e uma de sidra. A reportagem do mediotejo.net acompanhou o segundo dia do evento.

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Este ano, a programação foi “um pouco arrojada” em termos de cartaz musical, juntando vários estilos musicais desde o blues rock, ao jazz e à música latina.

Na opinião de Carla Rodrigues, o Provart “tornou-se numa referência até a nível de calendário turístico na Beira Baixa, está muito bem visto a nível nacional e reúne visitantes que vêm de todo o país”.

Numa ronda pelos produtores, falámos com João Pedro e Vitor Chagas que vêm do Alentejo para apresentar a sua cerveja de marca “Velhaca”.

“É uma cerveja única, com muita personalidade e muito caráter, que dá prazer degustar”, garantem. Quando perguntamos qual o segredo dizem é a água de Portalegre, mas também os ingredientes e o carinho com que se trata uma cerveja. Sobre o Festival salientam que “é espetacular”.

“Tenho um carinho muito especial pelo Provart”, confessa Sofia Oliveira, produtora da cerveja Madam Lindinha Lucas, vinda do Porto.

Na sua opinião “não é um festival de massas, mas é um festival em que o cliente é muito interessado, gosta de experimentar e depois é um ambiente muito bom”.

Com base no Porto, a marca Madam Lindinha Lucas existe há oito anos e tem marcado presença em festivais de norte a sul do país. Diz Sofia que “são cervejas muito diferentes, fora da caixa”.

Com música em volume alto, ainda conseguimos falar com alguns visitantes de copo de cerveja na mão.

O luso-brasileiro Petito, pela primeira na Sertã, já tinha provado seis cervejas artesanais e confessou adorar o Provart. “O festival é espetacular, está muito agradável, o ambiente espetacular e as cervejas são maravilhosas”, revelou ao mesmo tempo que anunciava a intenção de beber mais meia dúzia de cervejas.

A “jogar em casa”, o casal André e Vera, contaram à reportagem do mediotejo.net que iam na segunda cerveja, mas não tinham intenção de provar todas até porque algumas marcas já conheciam de edições anteriores.

Referem que o Provart “é uma iniciativa bastante interessante, porque dá oportunidade de conhecer várias cervejas”. Questionados sobre qual a melhor, foram assertivos quanto à escolha da Celinda ou não fosse essa cerveja produzida na Sertã.

Mais à frente encontramos Fernando Marçal e Ana Tavares, dois amigos também da Sertã. Fernando conhece o festival “desde a origem” e nunca falhou nenhuma edição. “É um evento completamente diferente do usual e é fantástico, um ambiente completamente diferente”, realça, considerando “interessante a variedade de cervejas que existe, para todos os gostos”. Já ia na quarta cerveja, mas tencionava ficar por ali porque, “hoje já chega”.  

Para Ana, o evento “é como seja familiar”. Quanto ao local, e comparando com a localização nas primeiras edições, na margem da ribeira da vila “é mais acolhedor, proporciona maior proximidade, as pessoas conversam mais, é uma coisa diferente, é espetacular”.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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