Um homem de 57 anos detido na quinta-feira pela GNR e pela Polícia Judiciária (PJ) por estar “fortemente indiciado” pela prática de crime de incêndio florestal em Vila Nova da Barquinha, ficou em prisão preventiva, a aguardar o desenrolar do processo, foi hoje revelado.
Fonte da PJ de Leiria indicou à Lusa que o suspeito, de 57 anos, foi encaminhado para o Estabelecimento Prisional de Caldas da Rainha, após ter sido presente a um juiz de Instrução no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém, para primeiro interrogatório judicial.
Na quinta-feira, em comunicado, a PJ explicou que o homem foi identificado e detido, “fora de flagrante delito”, suspeito da autoria de um crime de incêndio florestal, ocorrido num canavial do parque ribeirinho de Vila Nova da Barquinha.
A PJ disse ainda que o suspeito, “aparentemente embriagado, ateou o fogo através de chama direta por utilização de isqueiro”, e que o incêndio “só não assumiu outras proporções devida à pronta intervenção dos bombeiros locais, ativados por moradores que se aperceberam do início da combustão”.
O comandante dos bombeiros voluntários, Jorge Gama, afirmou ao mediotejo.net na quinta-feira que a zona do parque ribeirinho foi alvo de três incêndios no espaço de 10 dias, e que o indivíduo agora detido havia levantado suspeitas.
“Houve três incêndios no espaço de semana e meia, todos na Barquinha e rapidamente resolvidos, mas um indivíduo, que estava presente em todas as ocorrências, levantou suspeitas aos bombeiros tendo sido hoje identificado pela GNR e levado a prestar declarações”, afirmou o comandante, estando também a Polícia Judiciária a acompanhar as diligências.
Os incêndios foram prontamente combatidos e resolvidos de forma célere pelos bombeiros, não resultando dos mesmos prejuízos humanos ou materiais de relevo.
c/LUSA