Em Mação, a praia fluvial do Carvoeiro ostenta a bandeira de praia acessível. Foto: DR

Portugal tem na época balnear de 2021 um total de 223 praias reconhecidas como acessíveis e seguras para pessoas com deficiência ou outro tipo de limitação na sua mobilidade, anunciou o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR).

Estas 223 zonas balneares, mais 22 do que em 2020, foram as galardoadas este ano pelo programa Praia Acessível – Praia para Todos!, que reconhece que as praias “asseguram condições de acessibilidade, segurança, conforto, autonomia e independência às pessoas com mobilidade condicionada”, segundo um comunicado do INR.

No Médio Tejo, segundo a listagem oficial, há cinco praias fluviais com este galardão: em Ourém, na praia fluvial do Agroal, na Sertã, na praia fluvial da Ribeira Grande (com cadeira anfíbia e serviço de apoio ao banho), em Vila de Rei, na praia fluvial do Bostelim, em Mação, na praia fluvial do Carvoeiro (com cadeira anfíbia e serviço de apoio ao banho), e em Abrantes, na praia fluvial de Aldeia do Mato.

Ainda em Vila de Rei, segundo avançou a autarquia, a praia fluvial do Penedo Furado, ex-líbris do concelho, foi também distinguida este ano com o galardão ‘Praia Acessível’, destacando-se pelas boas condições de acessibilidade a todas as pessoas com dificuldades de locomoção ou de outras incapacidades que condicionem a sua mobilidade, e dispõe ainda de uma cadeira anfíbia e acesso fácil a balneários, WC e bar de praia.

Praia fluvial do Penedo Furado. Foto: mediotejo.net

A lista das 223 praias acessíveis de 2021, que pode ser consultada na página na Internet do INR (https://www.inr.pt/programa-praia-acessivel), ou AQUI inclui 49 zonas balneares fluviais ou lacustres (lagos) e 175 marítimas, sendo 18 nos Açores, oito na Madeira e as restantes no continente.

Por outro lado, cerca de 82% de todas as praias galardoadas disponibilizam equipamentos para o banho e passeios na praia de pessoas com mobilidade reduzida, com respeito por todas as regras definidas no âmbito da pandemia da covid-19, segundo a mesma informação.

Parque Náutico de recreio e lazer de Aldeia do Mato, Abrantes. Créditos: CMA

O programa Praia Acessível – Praia para Todos! existe desde 2005 com o “objetivo central” de cumprir a legislação nacional sobre acessibilidades e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada por Portugal em 2009, segundo informação disponível no ‘site’ do INR.

“Visa que cada vez mais praias portuguesas passem a assegurar condições de acessibilidade e de serviços que viabilizem a sua utilização e desfrute, com equidade, dignidade, segurança, conforto, independência e a maior autonomia possível, por todas as pessoas que as desejem visitar, independentemente da sua idade e de possíveis dificuldades de locomoção ou outras incapacidades que, transitória ou permanentemente, condicionem a sua mobilidade”, acrescenta a mesma informação.

Em Ourém, a praia fluvial do Agroal é Bandeira Azul, Qualidade de Ouro e Praia Acessível. Foto: DR

No primeiro ano, o galardão foi atribuído a 49 zonas balneares, número que tem vindo a crescer desde então.

“Salienta-se que, durante a presente época balnear de 2021, não obstante os condicionalismos económicos e algumas regras sanitárias e de segurança que mais uma vez vigoram nas zonas balneares devido à pandemia causada pela doença covid-19, foi obtida uma surpreendente e louvável adesão dos municípios e concessionários a esta iniciativa inclusiva”, destacou o INR no comunicado de hoje.

A Praia Fluvial da Ribeira Grande, junto às piscinas municipais da Sertã, recebeu a Bandeira “Praia Acessível”. Foto: DR

O galardão das praias acessíveis é atribuído anualmente pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Turismo de Portugal.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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