Equipa CanSor'23 organiza colóquio no âmbito do Dia Mundial da Árvore. Créditos: Equipa CanSor'23

O 1.º Colóquio organizado pela Equipa CanSor’23 decorreu no passado dia 21 de março. Esta iniciativa surgiu no âmbito do Dia Mundial da Árvore aliado à missão de um grupo de seis alunos da Escola Secundária de Ponte de Sor que se encontra a participar no Concurso CanSat Portugal. Trata-se de um projeto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA), que desafia alunos do ensino secundário de todo o país a projetar e construir um modelo funcional de um microssatélite – CanSat.

Além deste desafio, têm, ainda, de conceber uma missão secundária, tendo a mesma de ser delineada por cada equipa. O objetivo da missão que consagrou esta equipa uma das 15 melhores a nível nacional é a avaliação do montado Norte Alentejano através de sensoriamento remoto. Teve na sua génese a identidade do território e a representatividade que o mesmo tem perante a comunidade local. O projeto tem como mote contribuir para a preservação e continuidade do montado, com a sua paisagem característica e a biodiversidade única que lhe está associada.

Assim, e aliando o projeto da equipa ao Dia Mundial da Árvore, ao Dia Internacional das Florestas e ao Dia Mundial da Poesia, realizou-se um Colóquio sobre o Montado e as diversas áreas associadas. Iniciou-se o mesmo com uma apresentação de todo o trabalho até então efetuado pela equipa CanSor’23. Contou-se ainda com vários painéis: ‘Escrever o Montado’ com José Luís Peixoto, Montado e a ‘Sustentabilidade dos Territórios Rurais’ com a Sónia Martins do Município de Ponte de Sor, ‘Projetos de Monitorização em Montado’ com Carla Nogueira da UNAC e ‘Importância do Sobreiro para a Conservação da Biodiversidade’ com Célia Ramalho e Afonso Martins da AFLOSOR.

Equipa CanSor’23 organiza colóquio no âmbito do Dia Mundial da Árvore. Créditos: Equipa CanSor’23

Segundo a organização trataou-se de “um momento de partilha e interação com o público muito importante para os presentes, mas, especialmente, para a Equipa CanSor. Permitiu-lhes, não só, a aquisição de conhecimento na área em que se concentram, mas também, a obtenção de competências essenciais em apresentação em público”.

A equipa encontra-se “mais focada do que nunca e quase pronta para a final” que realizar-se-à entre 26 e 30 de abril, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

Sobre a equipa CanSor’23

  • Diogo Pires tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e elaboração do microssatélite, assim como das antenas.
  • Fracisco Vieira tem 16 anos, frequenta o 10º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;
  • Margarida Rosa tem 18 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e apoia a boa execução da missão secundária, é responsável pela gestão do orçamento e pela divulgação e comunicação do projeto;
  • Marisa Bicho tem 16 anos, frequenta o 11º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é, também, responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;
  • Tomás Duarte tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e concentra-se em programar a missão secundária;
  • Tiago Lemos tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e está 100% concentrado em fazer a missão primária ser um sucesso.

A docente responsável é Cristina Gonçalves, professora de Física e Química, departamento de Ciências e Tecnologias do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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