Equipa Cansor. Final da 10ª Edição do CanSat Portugal realizou-se no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor nos entre os dias 26 e 30 abril de 2023. Créditos: Cansor

A estratégia de comunicação desenvolvida de partilha e apoio pela comunidade educativa, aplicada na gestão integrada dos meios de comunicação e materiais de divulgação – vídeo apresentação do projeto, website, imprensa, redes sociais, colóquio | montado: tecnologia e ambiente by Cansor’23, merchandising, apresentações finais do projeto e painel científico – levaram o júri a entregar o prémio de melhor divulgação à equipa Cansor da Escola Secundária de Ponte de Sor.

Segundo a Cansor, os apoios institucionais assim como os parceiros que o projeto foi conseguindo durante o seu desenvolvimento “foram fundamentais para a equipa conseguir chegar aos resultados obtidos e, um dos principais ingredientes para o sucesso alcançado”. Outro dos ingredientes desta fórmula de sucesso, foi envolver ex-alunos da Escola Secundária de Ponte de Sor e membros da comunidade educativa, tornando-os mentores desta aventura.

“Desta experiência ficam muitas aprendizagens, desafios, vitórias, derrotas, um autêntico misto de emoções, mas, acima de tudo, o enorme espírito de partilha e entreajuda que sempre existiu entre a organização, os docentes, os alunos, os mentores e os parceiros. Todos estes fatores serão determinantes para a participação numa próxima edição do Cansat Portugal”, disse Cristina Gonçalves, docente responsável pelo projeto Cansor’23.

Final da 10ª Edição do Cansat Portugal realizou-se no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor nos entre os dias 26 e 30 abril deste ano.

Sobre o Cansat Portugal:
O Cansat Portugal trata-se de um projeto educativo do ESERO Portugal, organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia (ESA), que desafia alunos do ensino secundário de todo o país a projetar e construir um modelo funcional de um microssatélite – Cansat. Os sistemas de base – antena, bateria e sensores – terão de estar integrados num volume equivalente ao de uma lata de refrigerante. O projeto divide-se em duas importantes partes:
Missão primária: em que durante o lançamento e a descida, o Cansat deve recolher e comunicar dados relativos à temperatura e pressão atmosférica posteriormente analisados;
Missão secundária: que é idealizada por cada equipa, devendo ser esta capaz de evidenciar as capacidades do Cansat e podendo ser baseada em missões reais de satélites.

Sobre a equipa Cansor’23:

  • Diogo Pires tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e elaboração do microssatélite, assim como das antenas.
  • Francisco Vieira tem 16 anos, frequenta o 10º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;
  • Margarida Rosa tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e apoia a boa execução da missão secundária, sendo também responsável pela gestão do orçamento e pela divulgação e comunicação do projeto;
  • Marisa Bicho tem 16 anos, frequenta o 11º. ano na área de Ciências e Tecnologias e é, também, responsável pelo design e construção do paraquedas do microssatélite;
  • Tomás Duarte tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e concentra-se em programar a missão secundária;
  • Tiago Lemos tem 17 anos, frequenta o 12º. ano na área de Ciências e Tecnologias e está 100% concentrado em fazer a missão primária ser um sucesso.
  • Docente responsável- Cristina Gonçalves, professora de Física e Química, departamento de Ciências e Tecnologias do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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