A peça conta a história de um Rei que é analfabeto (mas isso ninguém sabe). Foto: Pandora Teatro

O Salão do Clube da Fundada vai receber, pelas 20h30 do próximo sábado, a atuação da companhia ‘Pandora Teatro’ com a peça ‘O Rei que Comia Histórias’. O espetáculo é de entrada solidária facultativa, com a entrega de um género alimentar que será posteriormente entregue a famílias vilarregenses carenciadas.

A peça mostra “dois contadores de histórias, que desembarcam de um comboio num sítio muito especial. Contam com a participação das crianças presentes para contarem a história de um Rei que comia todos os livros do seu reino, causando grande indignação e revolta dos próprios livros e do Vocabulário, personagem muito inteligente e culta que, preocupada com o facto dos livros acabarem e, com eles, todo o conhecimento, resolve vigiar o Rei para saber o motivo de tamanha insensatez.

Divertido e bem-humorado, o espetáculo é interpretado por dois atores que utilizam bonecos, cenário, figurinos, adereços e música. O espetáculo tem como objetivo realçar o conhecimento adquirido através da leitura, mostrar a importância do hábito de ler, além do cuidado e respeito que devemos ter com os livros.

É um espetáculo onde atores, marionetas e o público interagem e se fundem para resolver um problema que é atual e premente: como incentivar uma criança a ler? Principalmente com rivais tão poderosos como a televisão e o computador”.

Ou seja, a peça fala da importância dos livros e da leitura. Conta a história de um Rei que é analfabeto (mas isso ninguém sabe). Quando por fim ele é desmascarado, redime-se e entra numa escola para aprender a ler e escrever.

A XVIII Quinzena do Teatro Solidário vai depois terminar a 25 de novembro, com a companhia ‘Teatro Amador de Pombal’ a apresentar a peça ‘O Banquete’, no Auditório Municipal Mons. Dr. José Maria Félix, em Vila de Rei.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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