Ouriense entra a vencer na Liga BPI com um bis de Lorena frente ao Albergaria. Foto: FPF

O Ouriense entrou na Liga BPI a vencer (2-1), beneficiando de um bis da brasileira Lorena Santana, que marcou de penálti mesmo a terminar (90’+6), depois de ter aberto a contagem com um chapéu irrepreensível (42’). Num jogo equilibrado com o Albergaria, a equipa de Ourém somou três pontos importantes para os objetivos da manutenção.

Após um primeiro ensaio (15’), resolvido com a saída da guarda-redes Catriona Sheppard até bem perto da linha do meio campo, Lorena Santana aproveitou um passe de Margarida Caniço para as costas da defesa e, isolada, picou a bola por cima da longilínea guardiã dos EUA.

Depois, já com toda a gente à espera do apito final, sofreu uma carga de Rita Montenegro na área e converteu o castigo máximo sem dar hipóteses a Sheppard.

Pelo meio, o Albergaria havia reposto a igualdade (73’), com um pontapé de Andreia Freitas de muito longe (35 metros), que levou a bola à trave e a embater nas costas de Ana Rita Oliveira antes de entrar.

Ouriense vence Albergaria com bis de Lorena Santana. Foto: FPF

É a segunda vez que o Ouriense bate o Albergaria esta época, após o triunfo na primeira fase da Taça da Liga, colocando o histórico de confrontos diretos igualado: 5 vitória de cada, além de 3 empates.

Uma vitória importante para o Ouriense, na 1ª jornada de um campeonato muito competitivo, e que confere justiça ao que se passou dentro de campo relativamente a uma equipa que acreditou até ao fim, destacou ao mediotejo.net o treinador do Ouriense, César Matias.

César Matias, treinador do Ouriense. Foto: mediotejo.net

ÁUDIO | CÉSAR MATIAS, TREINADOR DO CA OURIENSE:

FICHA DE JOGO:

OURIENSE 2-1 ALBERGARIA (1-0 ao intervalo)

Liga BPI – 1.ª jornada

Campo da Caridade – Ourém (à porta fechada)

Árbitro: Sofia Gama: Assistentes: Ana Silva e Dulce Soares; Quarto árbitro: Sofia Simplício

OURIENSE: Ana Rita Oliveira; Godoy (cap), Paula Ferreira, Margarida Caniço (Lícia Cruz, 74’), Daniela Pereira (Letícia Souza, 69’), Lorena Santana, Leonor Seiça, Jéssica Pacheco, Angelia Santos, Catarina Mairos (Manu, 86’) e Kelli Swenson.

Suplentes não utilizadas: Ana Alves, Maria Arsénio, Joana Serrano, Maria Ferreira e Beatriz Pinheiro.

Treinador: César Matias.

Disciplina: amarelo a Leonor Seiça (36’), Margarida Caniço (58’), Kelli Swenson (67’) e Maria Ferreira (90’+7).

ALBERGARIA: Catriona Sheppard; Carolina Silva (cap), Kiki (Caty Pereira, 90’+2), Raquel Varejão, Andreia Freitas, Jaime Turrentine, Erin Healy, Patrícia Oliveira (Luana Barata, 86’), Emily Bunnell, Mariana Couto (Nika Babnik, 90’+2) e Ticha Sá (Rita Montenegro, 46’).

Suplentes não utilizadas: Sabrina Araújo, Maria Carolina, Pipa, Paula Ruess e Jéssica Albino.

Treinador: Manuel Pinho.

Disciplina: amarelo a Ticha Sá (20’), Rita Montenegro (90’+5) e Manuel Pinho (90’+4).

Golos: 1-0, Lorena Santana (42’); 1-1 Andreia Freitas (73’); 2-1 Lorena Santana (90’+6)

Mulher do Jogo: Lorena Santana (Ouriense)

Ponta-de-lança brasileira marcou de chapéu e decidiu penálti, no último minuto. Foto: FPF

Foi um começo fantástico para a avançada Lorena Santana, autora dos dois golos que garantiram os primeiros três pontos ao Atlético Ouriense, disposto a evitar o susto da época passada, em que foi obrigado a disputar o playoff com o Gil Vicente para assegurar a manutenção na Liga BPI.

O primeiro foi um chapéu bem medido após desmarcação rápida e o segundo resultou da conversão de uma grande penalidade cometida por Rita Montenegro, já no último suspiro do encontro.

Na próxima jornada o Ouriense vai jogar a Famalicão e recebe depois o Benfica, atual campeão nacional, no Campo da Caridade, em jogo que se prevê de estádio cheio, depois de terem ficado hoje cumpridos os dois jogos de castigo à porta fechada. Logo a seguir, o Ouriense joga novamente com o Benfica, na Luz, em jogo da 1ª mão dos quartos de final da Taça da Liga, ditou o sorteio da competição.

Confira AQUI os resultados da 1ª jornada e o calendário da Liga BPI.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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