O Atlético Ouriense foi uma das associações que recebeu uma nova carrinha no âmbito dos apoios da autarquia ao associativismo. Foto arquivo: CMO

A Câmara Municipal de Ourém aprovou por unanimidade, na reunião de 3 de abril, a proposta de Apoio ao Associativismo Cultural e Desportivo do Município de Ourém para 2023, que reflete um aumento de cerca de 10% no apoio disponibilizado a todas as associações.

A autarquia vai atribuir um valor superior a 470 mil euros ao tecido associativo concelhio, o que representa mais cerca de 80 mil euros do que o apoio atribuído no ano transato, estabelecendo um novo máximo no valor anual de apoio às associações do concelho.

Luís Miguel Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Ourém, justificou o incremento no valor disponibilizado ao associativismo municipal com o reconhecimento da “grande complexidade e exigência dos tempos que vivemos, que afetam também o domínio associativo”. Assim, o Executivo Municipal entendeu efetivar “uma majoração dos pontos base fixados em regulamento para todas as coletividades”, assumindo sempre como premissa “a aplicação de princípios de igualdade de tratamento às associações, valorizando as entidades que têm mais dinâmica e atividades e, fundamentalmente, trazendo a previsibilidade e a segurança dos apoios a conceder com base no regulamento em vigor”.

O Presidente da Câmara Municipal lembrou ainda os restantes apoios disponibilizados às associações concelhias, como seja “os apoios concedidos a título de isenções por utilização de espaços municipais, os protocolos de apoio para deslocações e atividades pontuais ou, ainda, os inúmeros protolocos vertidos em comparticipações financeiras para a melhoria das infraestruturas ou equipamentos, montantes que não estão aqui considerados e que representam igualmente um esforço adicional ao orçamento municipal”.

Luís Miguel Albuquerque, sobre o apoio ao Associativismo Cultural e Desportivo Municipal 2023, reforçou que aquela proposta afirma o património associativo como “uma das maiores riquezas do concelho”, capaz de agir “com uma maior autonomia para a prossecução dos seus fins e mais responsabilidade na gestão dos seus próprios recursos”.

Natural de Torres Novas, licenciada em jornalismo, apaixonada pelas palavras e pela escrita, encontrou na profissão que abraçou mais do que um ofício, uma forma de estar na vida, um estado de espírito e uma missão. Gosta de ouvir e de contar histórias e cumpre-se sempre que as linhas que escreve contribuem para dar voz a quem não a tem. Por natureza, gosta de fazer perguntas e de questionar certezas absolutas. Quanto ao projeto mais importante da sua vida, não tem dúvidas, são os dois filhos, a quem espera deixar como legado os valores da verdade, da justiça e da liberdade.

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