O reforço do pessoal da Câmara de Alcanena, com assistentes técnicos e operacionais, é um dos pontos incluídos no Orçamento para 2016, votado por maioria na reunião camarária de segunda-feira, dia 26. As contas rondam os 12 milhões de euros, com uma previsão de descida nas receitas.

“Assumimos as nossas próprias ações para o equilíbrio” das contas municipais, referiu a presidente da autarquia, Fernanda Asseiceira, comentando que com a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e a introdução do IMI familiar, a entrada de receitas vai diminuir em 2016.

Ainda assim o município vai apostar na contratação de novos recursos humanos, com concursos a nível de assistentes técnicos e operacionais a abrirem no próximo ano. Funções como pedreiro e motorista são necessárias na autarquia, sendo que Fernanda Asseiceira sublinhou que não se podem abrir muitas vagas porque se têm que cumprir com as normas.

O orçamento para 2016 prevê também a requalificação de vias, apoio a instituições, obras em diferentes equipamentos municipais e a remodelação da rede de coletores de águas residuais. Fernanda Asseiceira mostrou-se satisfeita com o Orçamento, afirmando-o “ajustado ao dinheiro disponível”. Lembrou ainda um ponto de partida “difícil” em 2009, com um passivo de 20 milhões de euros, agora reduzido a cerca de metade. “É o orçamento possível, mas não me desilude”, reiterou.

Os Documentos Provisionais para 2016 mereceram alguns reparos do vereador independente Artur Rodrigues, que comentou a falta de “prioridades”.

 

Cláudia Gameiro, 32 anos, há nove a tentar entender o mundo com o olhar de jornalista. Navegando entre dois distritos, sempre com Fátima no horizonte, à descoberta de novos lugares. Não lhe peçam que fale, desenrasca-se melhor na escrita

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