No pretérito mês de março, publiquei um artigo no mediotejo.net sobre “O Tejo nem sempre passou na Barquinha, 30 mil homens mudaram o curso do rio”. Este acontecimento veio a dar origem à terra que hoje conhecemos, Vila Nova da Barquinha.
Refletir sobre o espaço e a geografia foi um dos caminhos que me permitiram engendrar uma nova conceção de temporalidade, por meio da qual a história passava a ser apreendida segundo três diferentes ritmos: eventos, conjunturas e estruturas. (Braudel, 1949).
É sabido que a história não tem que se reger pelo princípio da unilinearidade ademais quando sobre este tema não há grandes precedentes. Tenho a consciência que só incompletamente atingiremos os factos como eles ocorreram, mas em todos os acontecimentos da história não é possível reconstituir in natura, e voltar atrás. Mas podemos analisar estruturas de longa duração inscritas na natureza, nas civilizações, nas formações territoriais e nas paisagens materiais. Com este pensamento podemos identificar diferentes fontes para a descoberta de sinais e interpretação dos documentos que vamos encontrando pelos arquivos e pelas leituras de diferentes obras de vários investigadores.
“Vident oculi quam oculus” Vários olhos vêem mais que um olho.
Analisemos o seguinte este texto publicado em 1878:
“Situada na falda de um monte que não deixa as construcções treparem por elle acima (tão alcantilado é!) e banhada pelas aguas do Tejo que se lhe espriguiçam voluptuosamente aos pés, chegando mesmo a invadir-lhe as ruas nas cheias torrenciaes do inverno, a Barquinha nasceu por um puro acaso.
O leito que hoje segue o Tejo defronte d’ella na zona, que medeia entre Tancos e a quinta da Labruja, não era o leito primitivo; em tempos seguia elle muito mais ao sul; quer dizer, entre os dois pontos supra mencionados descrevia uma curva de concavidade septentrional, e hoje descreve uma curva de concavidade meridional.
Porque?—É uma historia curiosa.
Os antigos frades da Cardiga, que possuíam alli grandes terrenos ao norte do Tejo, entrando a abrir vallas de esgoto nas suas courellas, lembraram-se de prolongar uma d’essas vallas no sentido O. E. desde o seu hospício até ao pontal de Tancos no intuito de poderem ir embarcados visitar mais commodamente os frades do Loreto, que tinham o convento em frente do castello de Almourol. A valla não foi talvez praticada com todas as precauções que a sciencia exigia, e o resultado foi n’um bello dia romper o Tejo por alli dentro com violência trocando o antigo leito por aquelle novo, que a imprudência dos valladores lhe tinha offerecido, e d’este novo leito não tornou mais a sair.
No real archivo da Torre do Tombo, acha-se n’um dos maços de papeis, que pertenceram ao cartório do extincto convento das Freires de Christo em Thomar, um curioso mappa que demonstra isto mesmo; intitula-se Mappa topographico dos campos da Cardiga, Almourol e Martintina, com a demonstração do primitivo Tejo e lagoa Fedorenta, pelos vestígios achados na vestoria de 20 de abril de 1783; este mappa foi feito em dezembro do mesmo anno pelo sargento-mór de engenharia, Manuel Caetano de Sousa. Ora acontecia que Tancos, villa importantíssima pelo seu movimento commercial, era ponto de baldeação de mercadorias e centro de transacções entre o Douro, a Beira, a Estremadura e o Alemtejo.
Com a mudança, porém, do leito do Tejo sobreviera um estorvo á navegação: era a chamada cascalheira da Agua Têza; — este ponto que apparecia agora no novo leito difficultava (posto que não embaraçasse de todo) a communicação pela via fluvial entre Tancos e Lisboa.
Houve então um homem, cujo nomea historia se não deu ao trabalho de conservar, que veiu a 3 kilom. de Tancos, e logo abaixo da cascalheira da Agua Têza, estabelecer uma barca para transportar passageiros entre as duas margens do rio. Na margem do norte construiu o pobre homem uma choupana em que dormia; a par d’esta vieram estabelecer outras, alguns companheiros que se prestaram a coadjuval-o na sua industria. A esse ponto ficou-se chamando porto da Barca.
Mais tarde, houve outro que mais ainda para oeste, e a 1 kilom. apenas distante do primeiro, organisou um mester idêntico; mas, se o primeiro era pobre, pobríssimo era o segundo; aquelle ainda tivera meios de construir uma barca, este não chegou a construir mais do que uma pequenissima barquinha. E ao sitio se ficou chamando porto da Barquinha.
0 embarque ou desembarque nos portos da Barca ou da Barquinha remediava o inconveniente da Agua Têza. Assim foi Tancos perdendo a sua importância, e cedendo-a pouco a pouco ás duas novas povoações que tão pobres nasciam, mas que se iam sucessivamente desenvolvendo e encaminhando uma para a outra até se unirem e constituí rem uma povoação única, onde ficou predominando o nome de Barquinha, por esta ha ver vencido em desenvolvimento a Barca sua irmã primogénita.
Ainda hoje o extremo oriental da Barquinha se denomina Barca; ainda hoje esse bairro conserva suas pretenções a povoação em separado, posto que de facto não seja fácil marcar os limites que separam a Barca da Barquinha propriamente dita :—um filete d’agua que corre no inverno, mas que no verão se enxuga, dois ou tres pés de oliveira, e algumas pitas que se desenvolvem entre as fendas dos pedregulhos graníticos sobre que se impoleiram as pobres mas poéticas habitações da Barca, eis o que divide este bairro da restante Barquinha.” 1
Esta narrativa de 1878 é uma boa pegada para nos indiciar o caminho para a origem do nosso concelho.
Desde já declaro que estou advogar em causa própria, pois já, anteriormente, publiquei no jornal Novo Almourol, sob o título “BARQUINHA, PRODUTO DO TEJO OU FRUTO DE RURALIDADE?” 2, que esta terra é fruto de ruralidade e, certamente, em conluio com o rio ou com suas massas de água.
O desvio do curso do rio tejo, obra próxima do ano 1545, encetada pelo Príncipe D. Luis, irmão do Rei D. João III, foi um enorme empreendimento na época. Basta olhar para o volume de pedras que ainda hoje podemos visualizar na margem esquerda do rio a seguir ao Arripiado para, conhecendo a alteração do leito, somarmos dias e dias para a sua movimentação e para a colocação por mão humana destas rochas em zona alagadiça e argilosa.
É público que o Tejo, na sua corrente milenar, até Tancos, não houvera sofrido nenhuma alteração no seu leito até esta localidade. Sabemos que o rio depois de calcorrear montes e rasgar vales abraça a borda de água a seguir a Tancos. A partir daqui espalha a sua tumultuosa riqueza pela planície. As lezírias, mouchões e pauis acomodavam-se às inundações recorrentes que invadiam as terras da beira-rio, sinal de fertilidade e de abundância.
A obra realizou-se em submissão aos interesses fundiários do Príncipe D, Luís, irmão do Rei D. João III e teve a firme e forte proteção do monarca. Mas o desvio do tejo para as suas novas margens não resistiu aos primeiros testes de cheias e veio, nos anos e séculos seguintes, a ser fonte de conflito entre a Coroa e a Ordem de Cristo, sentindo-se esta última legitimamente desapropriada no seu património e nos seus gordos rendimentos agrícolas 3
Compulsando o mapa do Séc. XVIII, verificamos que o território tinha a jusante do pego de Almourol a “lagoa fedorenta” conforme podemos visualizar nos mapas abaixo seria, provavelmente, de cor verde e cheiro desagradável.

No mesmo documento, do lado esquerdo, podemos visualizar a designação Agua Teza.
Ora compulsando os Tombos da Ordem de Cristo, Comendas do Médio Tejo (1504-1510) 4, não encontramos este topónimo, pelo que naquela data tal nome não existia.
Todavia, o topónimo lagoa fedorenta, consta deste mapa, bem como é transcrito nos Tombos nos seguintes termos: “noutra courella grande ao porto da Cardiga que parte a norte com terras de almourol e da cardiga \\ e ao sul com terras das ditas comendas e com terras de hereeos: ao levante entesa na lagoa fedorenta … “ fls, 11v.º, … “«na alagoa Fedorenta ao pé da serra estava uma courela da vigairia e o Tejo a fez em pego e areal e seixal e estam hi oito oliveiras e alguus azambugeiros» fls. 15v.º, “… para a Cardiga ao ponete com courella da Cardiga e ao sul emhuma ponta courella da vigairia e pella alagoa da fedorenta…” fls 146v.º.
Acrescente-se que no mapa, a poente, surge a lezíria de Martintina.
Para o caso em apreciação recordamos que o escritor nos narra: “Os antigos frades da Cardiga, … entrando a abrir vallas … nas suas courellas, lembraram-se de prolongar uma d’essas vallas no sentido Oeste – Este desde o seu hospício (quinta da Cardiga) até ao pontal de Tancos … tinham o convento em frente do castello de Almourol (Loreto) … A valla não foi talvez praticada com todas as precauções que a sciencia exigia, e o resultado foi n’um bello dia romper o Tejo por alli dentro com violência trocando o antigo leito por aquelle novo, que a imprudência dos valladores lhe tinha offerecido, e d’este novo leito não tornou mais a sair.”
Portugal conheceu, no Séc. XVI amplo arroteamento de terras ao longo dos vales dos rios, com abertura de canais, valas e drenagem de pauis, trabalho que tinha já grande tradição no país.
Mas existiram valas onde corre o atual tejo?
Eis a questão fundamental para a procura da génese da Barquinha.
Sabemos que a questão ou problema admite várias respostas, dialeticamente discutíveis e prováveis.
Certo é que na recente publicação sobre a Quinta da Cardiga 5, o autor, a fls. 87, junta uma cópia com a representação dos Campos da Cardiga, Almourol e Martintina, antes da mudança do Tejo (Sec. XVI)., mapa do Arquivo da Quinta da Cardiga.
Aqui podemos vislumbrar as tais “vallas nas courellas” 1, elemento fundamental na demarcação dos terrenos da Ordem de Cristo, e componente de conexão da criação do porto da Barca e da Barquinha, pois são coincidentes territorialmente com algumas valas do mapa e com Agua teza, nome, que recordo, não consta nos Tombos da Ordem de Cristo, Comendas do Médio Tejo (1504-1510).
Sabemos que, no reinado de D. Manuel, Tancos (300 metros antes do início das obras do curso do rio) era um porto pujante e dos mais dinâmicos do Ribatejo. A localidade fora elevada a vila em 1517, por foral de D. Manuel 6 e o seu cais terá origem à anterior reconstrução quinhentista. O cais de Tancos, que data da primeira metade do seculo XVI, teria sido reconstruído sobre um anterior, possivelmente da época romana 7 ou até sobre outros embarcadouros que ao longo dos tempos terão assentado sobre o cais romano.

O censo de 1527 historia que «Esta vila d’Atalaia, que é de Dom Jorge Meneses [tal como Tancos], tem 147 vizinhos no corpo da vila. Título do seu termo: Aldeia da Mouta tem 63 vizinhos. Tem mais 23 casais no circuito do termo da vila, em que há 23 vizinhos. E tem de termo meia légua para todalas partes. Parte com a vila d’Asseiceira e com a vila de Torres Novas e Tancos, e com o termo de Santarém. Soma ao todo 232 vizinhos.» 8. O concelho da Atalaia detinha 147 vizinhos no corpo da vila e a aldeia da Mouta tem 63 vizinhos, sabido que no numeramento ou Cadastro Geral do Reino, de D. João III, foi feito entre 1527-1532, encontramos o número do corpo da vila da Atalaia, ou seja, no núcleo que originaria um povoado e encontramos os denominados 23 casais, unidades rurais de exploração de terra desagregadas da vila para efeitos fiscais, onde poderá está a localidade de Barca e Barquinha.
O autor do livro Cardiga ou a História de uma Quinta 5 refere que entre 1538 e 1551 Frei António de Lisboa comprou quase todas as terras que hoje se encontram submersas pelo rio tejo. Recordo que o atual Centro Cultural bem como as terras de nateiro a nascente, atual Parque Ribeirinho, eram ainda, recentemente, no século XX, propriedade da Quinta da Cardiga.
Certo é que pela decadência do comércio de Tancos começou a desenvolver-se o porto da Barquinha “o que não data de remotos tempos, eh é provável que não exceda 70 anos” conforme descrevem as memorias da Academia Real das Sciencias de Lisboa, 1823, Tomo VIII, parte I.
Ou seja, o início da pujança portuária da Barquinha situa-se por volta de 1750. Vigor que não passa despercebido à Coroa pois por Decreto de 15 de junho de 1768, D. José, manda unir a vila da Atalaia ao cabeção de Tancos e suas anexas, repartindo-se este por todas os quatro povos, com um proporção às forças de cada um em atenção a decadência do comércio da vila Tancos, e maior opulência da da Atalaia, pela mudança da corrente do Tejo das vizinhanças daquela vila de Tancos para o lugar da Barquinha vizinho da Atalaia, então concelho.
Em 1789, em relatório feito sobre as observações no tejo podemos ler: “O primeiro grave dano que encontrei é defronte da Barquinha o grande areal chamado no Mapa Áreas da Martintina; comprido ao menos três quartos de légua, e largo meia légua, o qual, sem dúvida, foi feito de terrenos levados pelas cheias, e postas as áreas no seu lugar. No dia de hoje todo o rio se inclinou para a praia da Barquinha … A Quinta da Cardiga, pertencente aos Religiosos da Ordem de Cristo (Mappa n. 2.), os quais Padres se defendem, como podem, deste inimigo (cheias), que lhes bate ás portas para os arruinar… aonde cava, e faz pelagos profundos, dentro dos quaes, entre outras ameaçadas ruínas, está também próxima a ser sepultada boa parte da estrada real.”
Certamente, a natureza na altura das cheias impetuosas começou a ocupar as “vallas” e assim se foi edificando as novas margens do tejo.
O “Diario” de 8 de Dezembro 1739 dá conta que “A 2 de Dez.º destte anno de 1739 principiou a chover m.ta agoa, a trez q foi 5ª fr.ª se vio encher o Tejo m.to, e na 6.ª f.ra q.e se contarão 4. foy huma chea tão grande q.e havia mais de 40 annos não fora outra igual […]. Também em 20 de janeiro de 1821, ocorreu outra grande cheia. 10
Existem marcação em pedra das cheias dos anos: 1769, 1876, 1940, 1941, 1947 (na Quinta da Cardiga), em 1951 (em Tancos), 1955, 1956, 1960, 1978 e 1979 (em Vila Nova da Barquinha).
Por outro lado, na imprensa periódica são relatados bastantes pormenores de perturbações e de prejuízos causados pelas cheias do Rio Tejo nos anos de 1823, 1855 e 1876 (cheia grande), 1895, 1912, 1940, 1941 1947, 1978, 1979 e 1989. 11
Para o rio Douro há relatos na obra do padre Agostinho Rebelo da Costa nela encontrámos descrições bastante detalhadas sobre as cheias de 1727, 1729, 1739, 1774, e 1788. 14
Podemos concluir, sem grande risco, que o rio desviado artificialmente para o centro da planície de Martintina/Cardiga curvou à direita e preencheu as antigas “valas” dando origem ao Campo de Cima da Cardiga e a novos portos e a novas margens donde nasceu o lugar de Barca, e depois o lugar de Barquinha. Não fora a chamada, em 1694, dos homens práticos e inteligentes do termo de Coimbra que com recurso à plantação de estacadas de tachões de salgueiro (visíveis no Parque Ribeirinho da Barquinha) certamente a Quinta da Cardiga teria sofrido graves danos irreparáveis pelas impetuosas águas das cheias recorrentes do tejo.

No mesmo sentido para a defesa da minha tese que as “valas” construídas pelos Freires foram fundamentais para a génese da Barquinha mas com outros fundamentos: “Acreditando nos relatos das testemunhas, saindo o canal artificial mandado abrir por D. João III justamente da extremidade sul da lagoa fedorenta, torna-se claro que o rio passou a atravessa-la percorrendo retilíneamente a distância que o separava da Chamusca aonde se juntava novamente com o canal natural. Ora nessa situação, já nado impedia de migrar lateralmente para norte uma vez que a área imediatamente a norte da Lagoa é, como se pode observar tanto nos mapas como no campo topograficamente mais baixa que a adjacente do lado sul. Bastaria então uma simples cheia para o atirar para a depressão que hoje ocupa (valas lado de Vila Nova da Barquinha), logo começando a erodir rapidamente a margem côncava da ampla sinuosidade que se começava a desenhar (Quinta da Cardiga) e depositando na convexa a qual se elevando ainda mais aí confinando o canal definitivamente” 13
Os primeiros documentos que registam o nome da Barquinha, pelo menos descoberto até ao momento, são quatro registos de matrimónio, datados de 1594. O desbravador destas preciosidades foi o historiador barquinhense, António Luís Roldão 14
Em 1592, Frei Pedro Moniz, sobrinho de Frei António de Lisboa, é nomeado feitor da Cardiga pela primeira vez. Sê-lo-á, ainda, por mais quatro vezes. É nas suas memórias 15 que encontramos vulgarizado e generalizado o nome de Barquinha, isto em 1630.
Posteriormente, em 1636, há um morador em Barquinha, Pedro Fernandes “o pisco”, cristão-velho, pescador, de 26 anos, acusado de judaísmo. 16
Quanto ao conceito de Barca e Barquinha “Fosse como fosse appareceo a Barquinha que, ao principio era a figura de hum batel ou barca donde tomou o diminutivo que hoje conserva no nosso idioma, e lhe revela a etymologia”. 17
Concluindo, com o desvio do rio tejo antigo (entre o Arripiado e Pinheiro Grande), para o centro da planície de Martintina (obra da Coroa), e encontrando-se a norte a construção das valas no sentido Oeste – Este (obras da Ordem de Cristo), as águas das cheias vieram, naturalmente, a ocupá-las, bem como todas as suas terras confinantes devido à desmesurada violência das sucessivas cheias, trocando o leito artificial então criado por mão humana por um novo. E, nunca mais deste novo leito voltaram a sair.
Este fator acidental concorreu, inequivocamente, para o nascimento de Vila Nova da Barquinha.
1 CHAGAS, Manoel Pinheiro, Diccionario Popular, 1878
2 Jornal Novo Almourol, Fev 11, n.º 358, pg. 10 e 11|
3 ROLDÃO, António Luís “A mudança do curso do Tejo e a carta de D. João III, in jornal “Novo Almourol”, n.º 366, outubro de 2011,p.12 e 13.
4 Tombos da Ordem de Cristo, Comendas do Médio Tejo (1504-1510), ed. Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2005.
5 BATISTA, Luis Miguel Preto Batista, Cardiga ou a História de uma Quinta (1169-2019) ed. Municípios do Entroncamento, Golegã e Barquinha, 2019
6 Foral de Tancos 1517 – Chancelaria D. Manuel, liv. 10, H. 100; liv. 12 da Estremadura, fl. 78 v.
7 GASPAR, Jorge, Os portos fluviais do Tejo, separata Revista Finisterra, n. 10, Lisboa, 1970
8 DIAS, João José Alves – Paio de Pele: a vila e a região do século XII ao XVI. Vila Nova da Barquinha, 2.ª edição: Editor Freguesia da Praia do Ribatejo, 2020
- 9. Memorias economicas da Academia real das sciencias, Academia das Ciências de Lisboa, Tomo 2, 1789.
10 “Diario”, de 8 de Dezembro de 1739 – Biblioteca Pública de Évora, Mattozo (1738), e Diário do Governo de 21/01/1821.
11 LOUREIRO, João Mimoso, Rio Tejo : as grandes cheias : 1800-2007 – 1a ed. – Lisboa : ARH do Tejo, I. P., 2009
12 As cheias do rio Douro no Porto (Portugal) do século XVIII, Sémata: Ciencias Sociais e Humanidades, Luís Pedro Silva, Inês Amorim e João Garcia, 2017
13 AZEVEDO, M. Teresa, A utilização dos dados históricos no estudo das cheias do Tejo, Lisboa 2001
14 “Lições de Assentos Paroquiais”, in jornal “Novo Almourol”, n.º417, fevereiro de 2016,p.18.
15 Fonte IAN/TT – Ordem de Cristo, livro 47, fl.34
16 Tribunal do Santo Ofício, Inquisição de Lisboa, proc. 359, cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 1811- A
17 SOARES, Joaquim Pedro Justino Soares, Quadros Navais, Tomo II, Imprensa Nacional, Lisboa, 1862
Artigo impecável, o governo deveria desasoriar o Rio Tejo permitindo a sua navegação como no passado.
Muito interessante e de real valor, este trabalho, de que já conhecia alguns aspetos. Parabéns.
Excelente abordagem e visão integrada do território.
Excelente levantamento das origens da Barquinha. Parabéns. A História é verdadeiramente apaixonante.