O presidente da distrital de Santarém do PSD, Nuno Serra, foi reeleito sábado à noite numa eleição que não contou com oposição e que o deputado disse à Lusa resultar da “estabilidade” que conseguiu imprimir no distrito.
Nuno Serra realçou na sua recandidatura a necessidade de prosseguir o “percurso de proximidade” entre as secções do partido e a comunidade, “criando as condições necessárias para um bom resultado nos desafios que se avizinham”, numa referência às autárquicas de 2017.
A reeleição de Nuno Serra na liderança da distrital social-democrata de Santarém decorreu no mesmo dia em que foram eleitas as concelhias de Santarém (à qual presidia), de Tomar, de Coruche, de Benavente, de Alcanena, de Ferreira do Zêzere e de Vila Nova da Barquinha.
Nuno Serra foi substituído na concelhia de Santarém por José Gandarez, que derrotou a lista liderada por Carlos Marçal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, por 246 votos contra 135.
Já a votação para a liderança da JSD de Santarém ficou marcada por uma reclamação apresentada por um conjunto de militantes, que alegam irregularidades na colocação de 26 novos militantes com capacidade eletiva quando têm número de inscrição posterior a outros que não puderam votar por não terem ainda três meses de filiação.
Nuno Serra disse à Lusa que as dúvidas têm que ser colocadas “nos órgãos próprios do partido” e que “começa a ser habitual” a colocação deste tipo de situações “pelos que perdem” as eleições no partido em Santarém, convidando-os a “ponderar nesta forma de protesto”.
A lista de Ricardo Rato venceu as eleições para a concelhia da JSD de Santarém, com 86 votos, tendo a lista liderada por Filipe Brígida conquistado 73 votos.