Faleceu a noite passada o escritor italiano Umberto Eco. Em comunicado, o Município de Tomar vem publicamente apresentar os seus pêsames e manifestar a sua consternação pelo desaparecimento de um dos maiores vultos da literatura mundial da segunda metade do século XX.

O homem que considerava Tomar “o umbigo do mundo”, que escreveu “se eu conseguia imaginar um castelo templário assim era Tomar” e que dizia da janela do Capítulo ser “a janela por excelência”, levou o nome desta cidade do Médio Tejo até milhões de leitores por todo o mundo.

“Por isso, pelas suas qualidades literárias e intelectuais acima da média e também por uma consciência dos valores sociais de que deu provas até final da sua vida, o Município considera que nos deixou uma das personalidades mais vigorosas da cultura mundial, cuja perda lamenta como se fora um dos seus cidadãos”, pode ler-se na nota do município de Tomar.

O escritor italiano Umberto Eco, autor de, entre outros, “O Nome da Rosa”, morreu na sexta-feira, aos 84 anos, disse fonte da família ao jornal italiano La Repubblica.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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