Ciência. Foto: DR

A vertente das atividades experimentais em ciências vai ser reforçada nos agrupamentos escolares da região do Médio Tejo no início de 2019. O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIM do Médio Tejo) aprovou por unanimidade o investimento na ordem dos €800.000,00 dando início ao processo de aquisição de novos equipamentos.

A medida está associada ao eixo estratégico definido pela CIM do Médio Tejo que tem como finalidade a “Educação de Excelência” na região. Entre as áreas educativas destacadas por esta comunidade intermunicipal encontra-se cultura científica para a qual vão ser adquiridos, em breve, equipamentos para suprir as necessidades identificadas em cada agrupamento escolar pela Universidade de Aveiro.

Uma aposta confirmada pelo Secretário-Executivo da CIM do Médio Tejo no final da reunião realizada no final de novembro, referindo-se à promoção da cultura científica junto da comunidade escolar como “um eixo central na atuação” da CIM do Médio Tejo no âmbito da Educação. Uma vez conhecida a realidade dos 18 agrupamentos, as escolas dos treze municípios vão ser dotadas de novos recursos no início de 2019.

Miguel Pombeiro no final da reunião em que a aquisição dos novos equipamentos foi aprovada por unanimidade. Foto: mediotejo.net

Esta fase abrange, sobretudo, os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, mas Miguel Pombeiro sublinha existirem concelhos onde “o apetrechamento também é significativo no ensino secundário por não terem equipamentos necessários, nomeadamente para os cursos de ciências”.

A aquisição dos equipamentos para as atividades experimentais de ciências representa um investimento na ordem dos €800.000,00 para todo o território. O seu financiamento está associado ao PEDIME – Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal da Educação no Médio Tejo, da CIM do Médio Tejo, e a componente nacional é assegurada pelas autarquias.

Sónia Leitão

Nasceu em Vila Nova da Barquinha, fez os primeiros trabalhos jornalísticos antes de poder votar e nunca perdeu o gosto de escrever sobre a atualidade. Regressou ao Médio Tejo após uma década de vida em Lisboa. Gosta de ler, de conversas estimulantes (daquelas que duram noite dentro), de saborear paisagens e silêncios e do sorriso da filha quando acorda. Não gosta de palavras ocas, saltos altos e atestados de burrice.

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