Fundo de Transição Justa prepara aviso exclusivo de 25 ME para grandes empresas no Médio Tejo. Foto: CIMT

A CCDR Centro organizou, em parceria com a CIM Médio Tejo, no dia 18 de julho, no Tagusvalley, em Abrantes, um workshop sobre o Fundo de Transição Justa, que se encontra disponível para a região do Médio Tejo. A região está enquadrada no respetivo Fundo devido ao encerramento da Central Termoelétrica a carvão, no Pego (Abrantes), sendo que a novidade, além dos apoios conhecidos e avisos por abrir para PME’s, é precisamente a abertura de um aviso, até final do ano, exclusivo para grandes empresas.

A iniciativa contou com vários momentos temáticos, tendo Miguel Pombeiro, primeiro secretário executivo da CIM Médio Tejo, assegurado um momento dedicado à apresentação da região e as suas potencialidades empresariais. Ao mediotejo.net, o responsável falou as principais novidades da sessão e das oportunidades que se abrem a Abrantes e à região.

Miguel Pombeiro, secretário executivo CIM Médio Tejo. Foto: CIM

ÁUDIO | MIGUEL POMBEIRO, SECRETÁRIO EXECUTIVO CIM MÉDIO TEJO:

Na sessão, a CCDR Centro procedeu à comunicação dos incentivos existentes, sendo que foi a primeira vez que foi apresentado um Aviso de Concurso para Grandes Empresas, que será lançado no âmbito da execução do Fundo para uma Transição Justa. O dia foi ainda norteado por vários momentos em grupo, que se destinaram a trocar experiências e ideias sobre o crescimento empresarial sustentável da região.

A condução dos momentos foi assegurada por peritos da Comissão Europeia, que pretenderam promover dinâmicas de trabalho centradas nas oportunidades de investimento existentes e que reuniram empresários, autarcas e outros agentes relevantes de vários setores.

Na abertura do workshop, Manuel Jorge Valamatos, presidente da Câmara de Abrantes, em representação da CIM Médio Tejo, congratulou-se com a iniciativa e referiu que a mesma era uma oportunidade “para se pensar em conjunto em oportunidades de investimento” que possam “compensar todas as questões relacionadas com encerramento da Central Termoelétrica a carvão, no Pego”.

Por sua vez, Jorge Brandão, do Programa Operacional Regional do Centro 2030, reforçou as palavras do autarca abrantino, recordando que o encerramento da Central trouxe impactos positivos, mas também muito negativos.

“Por um lado, positivos, pois este território entrou num processo de descarbonização muito importante, mas obviamente, também com impactos negativos, sobretudo ao nível da sua atividade económica, emprego e ambiente social”, afirmou.

Médio Tejo vai ter um aviso exclusivo para grandes empresas na ordem dos 25 ME. Foto: CIMT

Neste sentido, o Programa Operacional Regional do Centro 2030 contém o Plano para a “Transição Justa” do Médio Tejo, o qual tem como preocupação a apresentação de uma resposta efetiva para a dinamização da atividade económica do Médio Tejo, através de instrumentos e incentivos concretos.

Jorge Brandão avançou ainda que “é preciso criar uma dinâmica atrativa neste território, que seja mobilizadora dos agentes económicos da região, mas também dos agentes de todo o país, que possam dar um contributo significativo para potenciar aqui o investimento empresarial”.

Fundo de Transição Justa prepara aviso exclusivo de 25 ME para grandes empresas. Foto: CIMT

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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