O vice-campeão do Mundo de Moto Gp3, Miguel Oliveira, esteve hoje em Mação para participar numa palestra dedicada aos jovens do concelho, iniciativa organizada pela Associação ‘Os Magalhães’ e inserida na Semana Académica e da Juventude.

Revelando uma enorme simpatia, e sobretudo uma grande humildade, Miguel Oliveira respondeu a todas as perguntas colocadas pela assistência com um sentido de humor que a todos cativou.

O piloto de GP3 confessou “não ter carta de moto”, tendo revelado preferir “andar de carro”.

“Para mim a mota é para competir. Na estrada, para me deslocar, uso um automóvel. É mais seguro”, referiu perante uma atenta plateia.

Como mensagem aos jovens presentes, Miguel Oliveira lembrou que a “disciplina e o método que aplicou na sua carreira como motociclista foi a que também usou para os estudos: “com o mesmo empenho, com o mesmo treino. Com a ajuda dos professores e dos meus colegas consegui conciliar tudo”, afirmou.

Miguel Oliveira, que chegou acompanhado dos pais e da irmã, revelou-se um excelente conversador com os jovens em Mação deixando a plateia completamente rendida. Uma família com raízes no concelho de Mação e com a avó materna a viver na freguesia do Souto, concelho de Abrantes.

O Clube MacTT aproveitou a oportunidade para tornar Miguel Oliveira como Sócio honorário do clube, recebendo o cartão de sócio 44, o número que também utiliza na sua moto de competição.

MAC2Na audiência, além dos jovens de Mação, estava também uma significativa representação de vários grupos motards da região, além do presidente da Câmara Municipal de Mação, Vasco Estrela, e do deputado Duarte Marques, que convidou Miguel Oliveira a deslocar-se até Mação.

Este evento de juventude faz parte do programa da semana académica organizada pelos ‘Magalhães’, em evento que conta com o apoio da autarquia local.

Do programa da Semana Académica e da Juventude faz ainda parte a animação musical com David Antunes & The Midnight Band, hoje, dia 25, e este sábado, dia 26, a música estará a cargo dos Semáforo, The Peorth e Putz Grilla.

Mário Rui Fonseca

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

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