Antiga Pedreira em Envendos, concelho de Mação. Créditos: Bruno Simões

A antiga pedreira, que foi explorada durante várias décadas pela Câmara Municipal de Mação, em Envendos, encontra-se desativada e o vereador do PS recomendou ao executivo de maioria social democrata reabilitar aquele espaço e requalificar a paisagem, retirando os monos de ferro que ainda lá existem.

Na passada reunião de Câmara, de 29 de agosto, Nuno Barreta (PS) referiu-se ao facto de recentemente ter sido vedada a antiga pedreira de Envendos, na localidade de Sanguinheira, e questionou sobre a recuperação paisagística e o que está pensado fazer naquele local, “uma vez que a pedreira está inativa”, e perguntou se os monos de ferro vão ser retirados e se depois será feita uma requalificação da paisagem para tornar aquela paisagem mais agradável.

“Que se plantem algumas árvores, que se faça alguma recuperação do espaço após a retirada do ferro velho existente”, recomendou o vereador do PS.

Por seu turno, Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, disse que a questão trazida pelo vereador da oposição é “pertinente” e que a autarquia tem que remover os ‘monstros’ de ferro que lá se encontram, “agarrar a situação” e “dar um novo aspecto” ao local.

Antiga Pedreira em Envendos, concelho de Mação. Créditos: Bruno Simões

“Seja requalificar já tudo de uma vez, ou não, pelo menos retirar de lá aquele ferro e aqueles monos para ‘desinfetar’ aquele espaço”, frisou o edil maçaense.

“Fica essa recomendação e a certeza que iremos seguramente tentar fazer alguma coisa para melhorar aquele espaço, que, como sabe, não é nosso, tem esse handicap. Era de uma família que permitia que a Câmara utilizasse aquele espaço, entre as décadas de 70 a 90″, notou.

“Teremos de perceber como vamos fazer alguma intervenção em algo que não é nosso, mas que foi explorado pela autarquia com concordância e através de compensação simbólica que era feita à data ao proprietário. Efetivamente, temos de tentar fazer algo por aquele espaço”, concluiu.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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1 Comentário

  1. A Juventude no Jornalismo, ainda não de Investigação, dá algum alento ou uma pequena esperança que seja livre, sem medos, condicionamentos ou amarras das direcções, administrações e dos grandes lóbis da globalização que formatam as consciências. A nível local a Juventude no Jornalismo tenta vencer preconceitos deixados pelo obscurantismo da monarquia e de meio século de Ditadura e que neste meio século de prometida Democracia continua a amarrar o pensamento livre que não deve ser condicionado por organizações, seitas, religiões e partidos.
    O que se pede, o que neste entroncamento original da Humanidade onde as contradições e assimetrias sociais se agravam, é que a Humanidade entenda que não há Planeta B e o que isso quer dizer. Que a nível local se transmita esperança, não a esperança utópica, mas a esperança que se encontra na Natureza, pelo que as agressões deste modelo económico à Natureza são urgentes desacelerar, as catástrofes deslumbrantes a que se está a assistir requer aos observadores e à Juventude no Jornalismo que não tenham medo de fazer um jornalismo independente, livre e autêntico, não condicionado por presidentes ou feitores de opiniões, como tanta Academia tenta formatar. A Natureza do Planeta Terra procurará os seus equilíbrios, por todas as vias que nos assustam e traumatizam, indiferente a estes comportamentos erróneos da Humanidade. Acelerámos, ainda mais, a Humanidade, nos últimos cem anos, neste modelo que nos dizem de procura de Felicidade e agora incapazes de desacelerar continuam a fazer-nos querer que a inteligência artificial, a chegada a Marte, a exploração do Universo, nos permitirá viver 150 anos na plenitude, na fantasia desmentida a todo o segundo, por mais guerras, aberrações humanas, multiplicação na destruição de ecossistemas fundamentais para as gerações futuras, perda de biodiversidade e esgotamento de aquíferos, como se as centrais de dessalinização não são um entre muitos dos embustes deste modelo económico. Cabe também à Juventude no Jornalismo desmontar as armadilhas deste ilimitado crescimento económico, como se a chegada aos dez mil milhões de habitantes tivesse solução no acantonar cada vez mais população nas Cidades. Há limites nos recursos disponíveis na Natureza pelo que a Água doce continuará a ser o nosso corpo e querer nesta utopia que a juventude está a absorver pela Academia, que poderemos continuar a falar de sustentabilidade, economia circular, verde, desenvolvimento sustentável, energia limpa, etc. é esquecer que ainda há Juventude e no Jornalismo também que já compreenderam o embuste e contrariam presidentes e todos aqueles a quem vão descobrindo as contradições humanas. Porque só existe neste entendimento mais racional, mesmo que outras energias nos venham a alertar e que teorias da conspiração nos atrapalhem, só existe o Planeta Terra.
    Bem haja o Jornalismo que possam fazer na liberdade da vossa sensibilidade, sem peias de materialismos desnecessários, mas com o pensamento que os vossos ascendentes locais sobreviveram a cataclismos e guerras na esperança de vida melhor, mas sempre com o grande aliado e companheira Mãe Natureza, pelo que defender localmente a Natureza o mais possível é ser independente e desobedecer às fantasias que a todo o momento, segundos, nos estão a vender com o infindável argumento de que é para nossa Felicidade.

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