Investidores do setor de cultivo e transformação/exportação de produtos à base de canábis para fins medicinais e terapêuticos têm os olhos postos na região do Médio Tejo. Foto: DR

O concelho de Mação tem já três empresas prontas a investir no setor do cultivo de canábis para fins medicinais/terapêuticos, tendo as mesmas já recebido pré-licença por parte do Infarmed. Vasco Estrela, presidente da Câmara Municipal de Mação, deu conta do processo na reunião de Câmara do dia 27 de maio, referindo que se trata de investimentos de muitos milhões de euros, geradores de postos de trabalho e que vêm dinamizar a economia da região.

O autarca já havia admitido que uma das empresas, a canadiana Greatsoul – Pharma Portugal, Unipessoal, Lda, já estaria com processo “mais avançado”, estando agora a tratar da aquisição do espaço da antiga fábrica Postejo, na zona industrial de Ortiga, além de outros terrenos propriedade da Junta de freguesia que também serão ocupados pelo investimento, e que já tem contratos celebrados para cedência dos mesmos.

A este investimento na área do cultivo, armazenamento, embalamento e exportação de produtos à base de canábis com fins terapêuticos juntam-se mais dois, sendo que uma das empresas está previsto localizar-se na entrada de Mação, “entre Rosmaninhal e Casal da Barba Pouca”, e a outra “antes das Casas da Ribeira, na zona da Caldeirinha e em terrenos completamente privados”.

De um processo moroso, de algumas reuniões e contactos com entidades, entre as quais o Infarmed, “resultaram pré-licenças para instalação das três empresas, tendo as mesmas seis meses para concretizar parte desses investimentos”, afirma Vasco Estrela.

O edil diz que “a Câmara criou condições para, pelo menos duas delas, poderem desenvolver atividade. Uma outra decorreu em paralelo, mas a génese veio do mesmo local”.

“Aquilo que desejamos é que efetivamente estes investimentos se concretizem, são investimentos de alguns milhões de euros, geradores também de dezenas de postos de trabalho”, assume.

Por fim, o autarca espera que “esta crise não iniba estes investimentos”, comprometendo-se a Câmara em “continuar a dar acompanhamento para que a atração de investimento conseguida, se concretize de facto”.

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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