Os alunos do Mestrado Dyclam, que a vila de Mação acolhe todos os anos no âmbito do projeto Erasmus+, através do Museu/ITM, apresentaram os seus trabalhos na tarde de 18 de junho, numa sessão que teve lugar no auditório do Centro Cultural Elvino Pereira. O tema deste ano foi “Património e Vida: da pandemia à construção de novas utopias”, com base em investigação e estudo no concelho, e resultado de aplicação de inquérito à comunidade com enfoque na pandemia de covid-19.
Segundo informação da autarquia, os estudos foram feitos sobre Mação face à pandemia e outros contextos de reação a catástrofes, divididos em 3 áreas: “Reação e adaptação: para além da Covid-19, uma vida que se reorganiza”, “Rutura e transformação: catástrofes e paisagens naturais” e “Gestos e palavras: a Humanidade em construção”.
“Os trabalhos desenvolvidos todos os anos pelos alunos que recebemos têm uma forte componente de investigação no terreno, em todo o concelho mas, este ano, face à situação atual, os trabalhos assentaram numa componente teórica maior e privilegiaram-se os meios digitais na investigação”, pode ler-se em nota da CM Mação.

A sessão de apresentação, guiada por Luiz Oosterbeek, investigador e docente do ITM e diretor do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo em Mação, aconteceu no auditório do CC Elvino Pereira, com normas de segurança e proteção, assegurando distanciamento entre os participantes. Estiveram presentes membros do executivo da Câmara Municipal de Mação, nomeadamente o presidente da Câmara Vasco Estrela, o diretor do agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação, José António Almeida, o pároco Amândio Mateus, Leonel Mourato, membro do projeto “Rotas de Mação”, entre demais convidados.
Este ano Mação recebeu alunos oriundos do Brasil, França, Colômbia, Senegal, Sérvia, Arménia, Haiti, Congo, Russia, Bélgica, Filipinas. O Mestrado Dyclam+ é um curso apoiado pela Comissão Europeia, alocado ao Instituto Politécnico de Tomar e em parceria com o Instituto Terra e Memória, em Mação. O Mestrado Dyclam tem a duração de 2 anos, em regime de mobilidade de formação.
Este mestrado é uma formação universitária europeia com um caráter original e única no mundo tendo em conta quer a abordagem, quer os métodos aplicados aos atuais problemas internacionais de desenvolvimento sustentável e gestão dos territórios e do património ou paisagem cultural. O Instituto Politécnico de Tomar é a única instituição de ensino superior portuguesa a integrar o Consórcio DYCLAM (Dynamics of Cultural Landscapes and heritage Management).