De 2014 para 2015, os 13 municípios da região do Médio registaram um aumento de cerca de dois por cento no número de crimes registados pelas autoridades policiais, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2014 houve 6.639 crimes e esse número subiu para 6.760 em 2015.

As estatísticas do INE discriminam os vários tipos de crimes, sendo que, na nossa região, predominam os crimes contra o património seguidos dos contra as pessoas.

Tomar é o concelho que apresenta maior índice de criminalidade, 1.377 em 2015 e 1.475 em 2014. Segue-se o concelho de Ourém, sobretudo por causa de Fátima, com 1.169 crimes. Em 3° lugar está Torres Novas com 1.146 crimes. Abrantes surge em quarto lugar, com um total de 766 crimes.

No Médio Tejo registaram-se no ano passado 3.430 crimes contra o património, 1.691 contra as pessoas e 1. 175 contra a vida em sociedade. Houve ainda 99 crimes contra o Estado e 22 contra animais de companhia, além de 343 de tipologia não especificada.

Refira-se que há concelhos onde em 2015 não se registaram crimes contra o Estado nem contra animais de companhia, como por exemplo em Tomar e Torres Novas.

Os valores que referimos e que constam da tabela incluem os dados da PSP, GNR, PJ, SEF, ASAE, entre outras autoridades.

Crimes registados pelas autoridades policiais em 2015 na região do Médio Tejo

Crimes contra as pessoas Crimes contra o património Crimes contra a vida em sociedade Crimes contra o Estado Crimes contra animais de companhia Crimes previstos em legislação avulsa Total
Abrantes 240 346 129 13 3 35 766
Alcanena 95 226 93 12 433
Constância 33 82 47 15 181
Entroncamento 183 379 51 9 3 10 635
Fer. do Zêzere 32 103 37 187
Mação 32 69 48 4 10 163
Ourém 240 629 232 15 4 49 1 169
Sardoal 26 28 27 5 10 96
Sertã 75 147 76 26 330
Tomar 378 618 247 106 1 377
Torres Novas 295 658 140 41 1 146
Vila de Rei 21 38 33 98
V. N. Barquinha 41 107 15 12 179
Total 1 691 3 430 1 175 99 22 343 6 760

Fonte: INE

José Gaio

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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