Quando os eleitores do distrito de Santarém forem votar no domingo, 6 de outubro, terão de colocar a sua cruzinha num boletim de voto com 19 candidaturas: além dos seis partidos com representação parlamentar (BE, CDS, CDU, PS, PSD e PAN), concorrem ainda os partidos Aliança, Chega, Iniciativa Liberal, Livre, MPT, Nós Cidadãos, PCTP-MRPP, PDR, PPM, PNR, PTP, PURP e RIR.
Quem são e o que defendem os cabeças de lista de todos estes partidos? Aqui fica uma breve apresentação de cada candidato e as suas respostas ao inquérito do nosso jornal. 

  1. Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
  2. Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
  3. E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?

    As respostas dos partidos estão divididas em dois grupos (partidos com e sem representação parlamentar) e foram ordenadas por ordem alfabética.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
Comprometo-me a colocar a defesa corajosa dos interesses dos cidadãos no centro da mudança que é preciso fazer acontecer. Continuar o combate à austeridade, às desigualdades, às alterações climáticas; defendendo quem vive do trabalho ou da pensão.

Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
Três áreas fundamentais: ambiente, demografia/emprego e preconceito.
1. Resolver a calamidade ambiental em que está mergulhado o distrito
implica: reforçar o combate à poluição com fiscalização agressiva,
garantir o caudal ecológico no Tejo e o seu desassoreamento,
concretizar a transição energética e reconverter o modelo de
produção agrícola, florestal e pecuária intensivo.
Serei solidária com os ambientalistas que estão a ser atacados pelas
indústrias poluidoras e atuarei para que o lucro de uns poucos não
destrua as riquezas naturais de tod@s, nomeadamente no Parque do
Relvão/Chamusca.
2. Fixar populações implica: garantir serviços públicos gratuitos de
qualidade: mais médicos de família e centros de saúde, serviços de
urgência básica em todos os hospitais. Melhorar as infra-estruturas:
conclusão da A13, desvio da linha do Norte em Santarém, criação de
um Pólo Industrial no Médio Tejo, para captação de investimento e
atração de empresas ambiental e socialmente responsáveis e
requalificar as escolas públicas. Mudar a mobilidade com transportes
públicos acessíveis, amigos do ambiente, priorizando a ferrovia,
alargando os passes a preços reduzidos a todo o distrito,
modernização da EMEF e localização da sua sede no Entroncamento,
acabar com as portagens na A23 e A13.
Defenderei no Parlamento o aumento da qualidade de vida e a coesão
territorial no distrito.
3. Combater os preconceitos que dificultam o desenvolvimento local
implica combater a discriminação e violência baseada no género, etnia e orientação sexual, reforçando a independência da pessoa com deficiência, tornando acessível a todo o distrito a cultura, melhorando a rede e investindo na produção artística local. É ainda necessário promover políticas de bem-estar animal: aumentar o número e qualidade dos canis e acabar com o financiamento público às touradas. Serei uma voz ativa na luta pela cidadania plena, na lei e na sociedade.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Não sou de chorar o que passou, prefiro construir o futuro. Mas gostaria de alterar o resultado do referendo sobre a regionalização de 1998, perdemos 20 anos.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver que dos problemas se fizeram soluções, dos medos nasceram esperanças, do conservadorismo se fez inovação e se eliminou totalmente o principal fator de exclusão: a pobreza. Uma nova região que tenha como grande objetivo coletivo o respeito pelo planeta e por cada habitante.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O meu compromisso com os eleitores de Santarém é defender os seus interesses e os valores da região. Nesse sentido, são cinco as minhas prioridades, às quais darei especial atenção se voltar a ser eleita: o mundo rural, o ambiente, a saúde, o investimento e as acessibilidades. Com o mundo rural, o meu compromisso é total, seja com a defesa da actividade agrícola e agroalimentar, da gestão da floresta, da caça ou das tradições tauromáquicas.
Na área do ambiente, a água é a minha principal preocupação, pelo facto de Portugal vir a ser o país da União Europeia que mais vai sofrer com as alterações climáticas e de a bacia do Tejo ser aquela que menos água disponível para utilização tem. É por isso essencial ter um plano para armazenar água no inverno para que se possa utilizar no verão.
Na área da saúde é essencial garantir que todos os que precisam de uma consulta ou exame obtêm resposta dentro dos tempos máximos de espera, seja no público, no sector social ou no privado, tirando partido da capacidade instalada.
Para captar investimento, é preciso criar condições fiscais vantajosas às empresas para que se possam instalar e criar emprego, empregos esses que devem permitir que as pessoas possam ter uma vida melhor. Por fim, no que respeita às acessibilidades, é essencial garantir a ligação da A13 à A23 entre a Barquinha e Almeirim.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
A construção de três unidades hospitalares no Médio Tejo. A dispersão daí resultante e os custos para os utentes, obrigando a deslocações constantes entre unidades com valências distintas e a falta constante de respostas adequadas, foi o maior erro no nosso distrito. Em política, é preciso fazer escolhas, que por vezes podem agradar a uns e desagradar a outros, mas que deverão ter sempre em conta o superior interesse dos cidadãos. Parece-me que neste caso se optou por tentar agradar a todos ao mesmo tempo, com prejuízo para muitos.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver um distrito com mais empresas, mais pessoas, mais jovens, que encontrassem aqui a possibilidade de concretizar o seu projecto de vida sem que o Estado se apropriasse da maior fatia do seu rendimento. Um distrito onde os idosos não estivessem tão isolados, mesmo que optassem por viver sozinhos em casa, porque havia uma rede de cuidadores que não os deixava abandonados. Um distrito onde o turismo – de património, cultural, militar ou de natureza – fosse um motor do desenvolvimento económico da região, com um rio Tejo ao fundo a correr cheio de água.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
As populações do distrito de Santarém têm direito a mais qualidade de vida. É preciso apoiar a criação de postos de trabalho com direitos e melhores salários, e dinamizar a indústria, a agricultura, o comércio local, o turismo, tudo o que possa contribuir positivamente para elevar o nível de vida das populações.
É preciso melhorar a prestação de cuidados de saúde na Lezíria e no Médio Tejo, com médicos de família para todos e com as valências necessárias nas quatro unidades hospitalares da região.
É preciso melhorar as acessibilidades na região, construindo o IC 3 e melhorar as condições de travessia do Tejo em Constância, entre a Golegã e a Chamusca e entre o Cartaxo e Salvaterra. É preciso requalificar a EN 118 e retirar o trânsito de passagem do interior das localidades. É preciso abolir as portagens na A 23 e no IC 13.
Há que dar particular atenção à proteção do ambiente, combatendo nomeadamente a poluição do Tejo, do Nabão, do Almonda, do Rio Maior, do Sorraia e do Alviela (pondo termo à grave situação ambiental que se vive em Alcanena).

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Não teriam sido extintas freguesias contra a vontade das populações.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver a EMEF a construir carruagens para a rede ferroviária nacional e para exportação, as cidades com vida nos centros históricos, as zonas mais deprimidas do interior com mais empresas e serviços públicos e uma inversão do declínio populacional que tem afetado o distrito nos últimos anos.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais 
os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O meu compromisso para com os eleitores do Distrito é o de ouvir todas as pessoas e lutar para que a região seja um exemplo de sustentabilidade ambiental, económica e social. As questões ambientais e, em particular, a gestão dos recursos hídricos, serão assuntos que estarão sempre presentes, bem como a criação de condições para que os jovens se fixem na região, sobretudo nas áreas rurais, em comunidades que vivam em harmonia com a Natureza e os ecossistemas.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que 
alteraria?
Sabendo que é uma questão controversa, que divide as pessoas, não podia, ainda assim, deixar de eleger a tauromaquia como tema para a resposta a esta pergunta. Se pudesse ir ao passado, alteraria o facto de se ter dado tanta importância a esta actividade, sendo agora tratada por alguns como uma tradição, recebendo apoios que poderiam ser dirigidos para causas sociais mais nobres e necessárias. Assim, talvez tivesse caído no esquecimento e hoje não tivéssemos uma disputa tão intensa entre pessoas que, doutra forma, poderiam conviver pacificamente, e não tivéssemos animais a ser utilizados e mortos para entretenimento.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o 
que gostaria de ver?
No futuro do Distrito gostaria de ver, novamente, rios vivos e florestas plenas de biodiversidade, em harmonia com uma agricultura ecológica, indústrias limpas, cidades sustentáveis e comunidades saudáveis e felizes.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O meu compromisso é o de trabalhar empenhada e ativamente para melhorar as condições de vida dos ribatejanos e tornar o distrito de Santarém mais desenvolvido, mais qualificado, mais moderno e mais sustentável ao nível económico e ambiental. O compromisso com a defesa da economia regional, com o envolvimento de todos os agentes do território, com a melhoria continuada dos serviços públicos (em especial a educação e a saúde), com a promoção da coesão e valorização territorial, com a aposta no crescimento demográfico e na fixação de pessoas no nosso território, bem como com a mobilidade e nos transportes e nas energias renováveis. E na valorização do rio Tejo, agente identitário da cultura ribatejana. Santarém é o terceiro maior distrito do país e congrega no seu território realidades que têm de garantir cada vez mais a sua projeção nacional.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Alteraria o longo período da ditadura. Este período não prejudicou apenas Santarém, mas significou um enorme atraso e subdesenvolvimento para o nosso país e também para o Ribatejo. E não podemos esquecer a contribuição que a coragem de um homem do Ribatejo trouxe para a luta pela liberdade: o saudoso Salgueiro Maia. Num passado recente, gostaria muito que o flagelo dos fogos florestais, que afetaram sobretudo a zona do Médio Tejo, não tivesse ocorrido.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em
2050, o que gostaria de ver?
Há, desde logo, algo que veremos de certeza que é a concretização de todos os projetos regionais integrados no Programa Nacional de Investimentos 2030 por iniciativa do Governo e dos Deputados eleitos pelo distrito de Santarém. Além disto, gostaria de ver um distrito com mais população, em que se invertesse o processo de envelhecimento e perda demográfica do distrito, bem patente em alguns dos nossos concelhos. Com mais crianças e jovens, mais natalidade e condições para a fixação de cada vez mais pessoas. Que o distrito de Santarém fosse atrativo para os jovens e capaz de reter os seus talentos e os seus empreendedores.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém?
Acima de tudo, um trabalho sério e dedicado em prol da resolução dos problemas com que se confrontam, individualmente, os 21 concelhos deste nosso distrito, sendo uma voz ativa dos anseios das populações, instituições, empresários e dos autarcas no Parlamento. Julgo que a minha experiência de 14 anos na vida autárquica, dos quais 10 anos como Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior pode contribuir decisivamente para este desígnio porque conheço os autarcas, os seus concelhos e estou ciente do conjunto de entidades com as quais é preciso gerar entendimentos para uma eficaz gestão do território e para criar condições para que seja possível concretizar os investimentos públicos que ainda hoje são necessários em diversos domínios, casos da educação, saúde, social e vias de comunicação, por exemplo.

Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
As situações que afetem diretamente a qualidade de vida das pessoas ou o seu acesso a serviços de qualidade, que o Estado tem obrigação de prestar aos seus cidadãos, vão ser certamente o foco central das minhas preocupações. Saúde, Educação, Justiça, Segurança são áreas fundamentais, em que a qualidade dos serviços prestados e a garantia de que todos, independentemente da sua condição social, possam ter o seu acesso garantido, tem que ser uma realidade num Estado que procura crescimento económico e a capacidade de fixar empresas e pessoas nas regiões mais interiores, e sabemos que esse é um problema que já atinge muitos dos concelhos do Distrito.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
O passado não se altera, com o passado aprende-se, reconhecendo os erros cometidos, mas também os sucessos alcançados. Desse conjunto de vivências, nossas e dos nossos antepassados, nasceu a sociedade em que hoje vivemos, com todos os seus defeitos e virtudes, e o contributo diário de todos nós deve ser no sentido de deixarmos às gerações vindouras um mundo melhor do que aquele que encontrámos. E hoje, principalmente na questão ambiental, essa deve ser uma preocupação central da classe política, mas na qual cada um de nós, individualmente, desempenha também um papel fundamental, adotando comportamentos responsáveis, nomeadamente no que diz respeito às boas práticas de reciclagem, combate ao desperdício e consumos energéticos.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver o Distrito de Santarém como uma referência nacional na gestão do território, na qualidade de vida, no turismo, atrativo para o investimento e para a fixação de jovens quadros. Temos realidades muito diversas no nosso território, nomeadamente entre a zona da Lezíria do Tejo e o Médio Tejo, mas podemos crescer em conjunto se soubermos tirar partido da cultura comum que nos une e desse ícone que dá nome a ambas as regiões, o Tejo, no qual podemos explorar todo um potencial turístico que está por descobrir, mesmo às portas de Lisboa, que é uma das cidades com mais crescimento de visitantes em todo o mundo.

PARTIDOS SEM REPRESENTAÇÃO PARLAMENTARQual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O meu principal compromisso para com os eleitores do Distrito de Santarém é o de defender, de forma honesta e firme, os interesses do Distrito em geral e as tradições Ribatejanas em particular, designadamente, a Agricultura, a Caça, e a Tauromaquia que faz parte do património cultural do nosso Distrito. Não deixarei que os valores, identidade e os direitos das nossas Gentes sejam apagados, eliminados por aqueles que não respeitam as diferenças culturais e cujo objectivo último é proibir todas as nossas tradições e costumes.
Quando for eleito a minha prioridade para o Distrito é, em primeiro lugar, melhorar as condições de vida das pessoas, começando pelo acesso à SAÚDE porque, sendo o envelhecimento da população uma realidade que acarreta obviamente um aumento das necessidades de assistência médica é imperativo, por um lado, disponibilizar mais centros de saúde garantido proximidade local, por outro lado, garantir que o tempo de espera nas listas dos hospitais não exceda, em regra, um mês.
Em segundo lugar urge adoptar medidas “multiníveis” para atingir a prosperidade económica para o nosso Distrito que trará EMPREGO e MELHORES SALÁRIOS e condições de trabalho com reflexos na qualidade de vida familiar. Desde logo, e dentro da linha de defesa do nosso e património e identidade cultural, comprometo-me a apostar no apoio e desenvolvimento da oferta ampla e diversificada que temos para oferecer ao nível do TURISMO: Religioso, Histórico e Arqueológico, Balnear, Termal, Gastronómico, Vinícola, Cinegético e Tauromático. A aposta no Turismo é o caminho para a criação de emprego no nosso Distrito em vários sectores de actividade como o comércio, restauração, hotelaria, serviços, indústria, etc. Se por um lado a AGRICULTURA para mim é uma prioridade natural enquanto identidade do nosso Distrito, a perspectiva deverá ser de inovação e sustentabilidade, dinamizando o meio rural e adoptando práticas amigas do ambiente. Por outro lado, no âmbito empresarial é necessário apostar nas NOVAS TECNOLOGIAS e fomentar o tecido empresarial tecnológico e dar FORMAÇÃO aos nossos jovens para esse mercado de trabalho com um enorme potencial de crescimento, combatendo em simultâneo o envelhecimento da populacional.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que
 alteraria?
A maneira como foi implementada a PAC (Política Agrícola Comum) após a nossa entrada no Mercado Comum em que se auxiliou os Agricultores Portugueses com produções semelhantes às do norte e do centro da Europa, ou seja, os produtores de cereais e de gado, porém, penalizou gravemente as produções de vinho, azeite e de frutícolas, o que inevitavelmente levou a que diversas explorações agrícolas do nosso Distrito, e uma parte significativa de pequenos agricultores, acabassem por encerrar ou abandonar a atividade agrícola, o que por sua vez, conduziu a um exponencial abandono da população que vivia no campo, uma vez que deixaram de auferir rendimento suficiente para a manutenção da sua actividade e para a sua subsistência.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
No passar do século (1999/2000) teria respondido que imaginaria em 2050 um mundo avançado tecnologicamente em que vivêssemos todos em paz e abundância. Passados 20 anos, e pensando num futuro daqui a mais 30, ficaria muito satisfeito se visse um Distrito em que todas as pessoas tivessem saneamento básico, em que ter assistência médica de qualidade seja uma realidade e não uma promessa, em que os meios de transportes públicos abranjam de um modo real e eficiente todo o Distrito, em que o Turismo, as empresas Tecnológicas e a Agricultura Biológica e sustentável sejam as principais fontes de receita e crescimento do Distrito.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
Sou ribatejano, nascido e criado em Coruche. Para além das ligações familiares e profissionais que tenho no Distrito de Santarém, que é a minha terra, vejo com tristeza a forma como tem sido tratado nos últimos anos. Acredito que existe um potencial brutal para o desenvolvimento da região, mas que os últimos governos teimam em ignorar. O centralismo promovido pelos partidos do costume levou a um êxodo do interior, que é bloqueante para as melhorias das condições de vida das pessoas e empresas da região. O meu compromisso com os eleitores será na promoção do Distrito, na descentralização do poder e do investimento e na defesa da criação de condições para que as pessoas e empresas possam atingir os seus objectivos nesta região, que nos é tão querida.
É de extrema importância que o tecido empresarial se fortaleça, permitindo que salários e condições de vida possam melhorar, e que o jovens da região não sintam necessidade de se mudar para o litoral. Este fortalecimento não será possível se a saúde e educação não estiverem sólidas e com opções de qualidade. Tem de ser garantido aos cidadãos do Distrito de Santarém acesso aos melhores serviços de saúde e educação, independentemente do seu rendimento, morada ou rede de contactos. Outro tema que infelizmente tem especial relevância no Distrito de Santarém são os incêndios. Têm de ser criados planos de prevenção e combate robustos, com os incentivos certos, assim como planos de desenvolvimento florestal sustentáveis para o ecossistema e para os proprietários.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que
 alteraria?
Mais uma vez, as políticas centralistas seguidas por anos a fio retiraram força ao Distrito de Santarém. Se pudesse voltar atrás faria todo o caminho desde a entrada na UE/CEE, garantindo que o potencial humano do Distrito de Santarém ficaria na região e aqui atingia os seus objectivos.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver um Distrito de Santarém jovem, com serviços de saúde e educação ao melhor nível do país, e com escolhas disponíveis, e com um tecido empresarial dinâmico, em crescimento e com grande valor acrescentado. Gostava também de ver uma gestão de recursos naturais economicamente e ambientalmente sustentável. Por fim, gostava que os cidadãos do Distrito de Santarém tivessem poder sobre a sua vida, sobre a sua educação, sobre a sua saúde e sobre os seus negócios, sem que haja um estado castrador a encaminhar as suas vidas a seu belo prazer. A voz da Iniciativa Liberal na Assembleia da República será fundamental para a realização desta visão, pois apresenta-se como o único partido que promove a liberdade individual de cada um de nós,assim como um estado para servir os cidadãos, e não cidadãos para alimentar o Estado.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
Reafirmo o compromisso de candidatura com que fui eleito em primárias abertas pelo LIVRE — sou o único cabeça de lista no distrito que não foi escolhido pela direção de um partido em Lisboa, mas antes pelos seus concidadãos, num processo democrático: O Ribatejo não tem tido a voz activa necessária no parlamento; candidato-me porque o Tejo continua poluído, porque Serviço Nacional de Saúde piorou durante a Geringonça, nomeadamente os Hospitais do Distrito, onde tem imperado o caos e onde existiu um retrocesso de qualidade, como é o caso do Hospital de Santarém.; candidato-me porque continua a ser mais caro e mais difícil a utilização dos transportes públicos em comparação com Setúbal, distrito que como o nosso faz fronteira com Lisboa; porque quero e sei que consigo ser um deputado que defenderá  sempre o território e os cidadãos que o elegeram sem esquecer o todo nacional.
Acredito que posso ser uma voz a lutar pelos direitos dos mais velhos que continuam sem o apoio necessário; pelos direito à igualdade de  todos os cidadãos, pelo fim das touradas ou qualquer evento que maltrate os animais. Assumo também o compromisso de lutar pelo associativismo, essa grande escola de cidadania que promove a tradição, a inovação e a intergeracionalidade.
Resumindo, candidato-me porque acredito no Ribatejo e no seu futuro e acredito que o Distrito de Santarém tem as condições de proporcionar uma vida melhor para os seus cidadãos, haja é quem por isso lute e assumo que o quero fazer.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Oxalá a simples mudança de um facto pudesse alterar o curso da história. Aí poderia desembarcar na Santarém de 1531 e apoiar Gil  Vicente contra os monges que queriam expulsar os nossos concidadãos considerados judeus a quem culpavam por um terramoto — facto que, ocorrido poucos anos antes da Inquisição chegar ao nosso país, contribuiu para o clima que pôs essa instituição a oprimir intelectualmente o nosso país durante três séculos, deixando um lastro de ignorância e pobreza que limitou as nossas possibilidades até hoje e de que a ditadura do Estado Novo foi descendente moral. Se pudesse ir mais atrás, gostaria de ter artes para convencer Dom Dinis a fundar a universidade, não em Lisboa nem em Coimbra, mas em Tomar — fazendo do Ribatejo um pólo de saber que ainda hoje nos poderia valer.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver um Ribatejo que tirasse partido da sua posição privilegiada no nosso país para ser uma das regiões mais dinâmicas da Europa em termos culturais, científicos e de conhecimento. Um Ribatejo com uma economia baseada na agricultura e turismo de alta qualidade e na inovação e tecnologia associadas a essas áreas, com alto valor acrescentado e contribuindo para um estado social e serviços públicos universais que não deixem ninguém para trás. Um Ribatejo de justiça social, justiça ambiental e com uma estratégia de futuro — esta é a visão do LIVRE para o nosso país, a nossa região e o nosso distrito.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
Como conhecedor de algumas fontes de poluição de efluentes e do ar, proponho-me combater e encontrar soluções para pôr fim a este flagelo e assim podermos viver num ambiente mais saudável.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
No passado tinha prestado mais atenção ao tecido industrial, criando mais incentivos, e com uma carga fiscal mais reduzida, para nos tornarmos mais competitivos, criar mais emprego e bem estar social.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostava de ver aproveitados os recursos naturais na preservação do meio ambiente, para salvaguardar o eco-sistema baixando as emissões de óxido de carbono, e cumprindo-se as normas internacionais para a sustentabilidade do Planeta.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O meu compromisso com os Eleitores de Santarém é o mesmo compromisso que existe com todos os portugueses, um Melhor Futuro e um Melhor Portugal!
Para além do Programa politico do Partido, que por si só tem um nome que já é um programa!
-uma Sociedade de Direitos Humanos;
-Promover a transparência e combater a corrupção;
-Reformar o Sistema político e Eleitoral;
-Promover o Estado de Direito Democrático;
-promover o ambiente e a qualidade de vida;
-Uma tabela atualizada e com valores dignos para os Advogados que participam no sistema de acesso ao Direito e aos Tribunais e a diminuição dos valores das custas e taxas de justiça.
-Redução das portagens na A3 com vista a promover o acesso ao Centro Hospitalar Médio Tejo de outros Concelhos como sejam Mação e Tomar.
-Apoio ao Distrito de Mação para ressarcimento de danos causados pelos incêndios de 2017 e 2019.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
O passado já não conseguimos mudar, só pode servir para não cometer os mesmos erros, só podemos mudar o futuro.

E se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
O Futuro de Santarém começa agora com a Eleição do Nós Cidadãos, o Futuro é construído a curto prazo para ter repercussões a longo prazo e passa pela melhor escolha, nesta eleição dos Candidatos a Santarém para a Assembleia da República.

Qual o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a, se compromete a dar especial atenção?
O nosso compromisso é o de ser uma voz ativa para levar à AR os problemas, os anseios e os projectos das gentes e das empresas deste Distrito. Os 4 principais assuntos a que daremos especial atenção e que constam do nosso Programa são:
1. Desenvolvimento do designado Projecto Tejo que tem por objectivo criar uma reserva estratégica de água na bacia do Tejo e irrigar 300.000 hectares (projecto a 30 anos, com um custo estimado de 4,5 mil milhões de euros);
2. Instalação de um Pólo aeronáutico no aeródromo de Tancos, centrado na manutenção de aviões comerciais e na formação profissional;
3. Preparação do resgate da concessão da A23 de forma conseguir obter a eliminação das portagens;
4. Pugnar pela revitalização da agricultura e da indústria agro-alimentar, de forma sustentável, e pela atribuição de apoios financeiros ao seu desenvolvimento;
5. Melhorar o apoio social prestado pelas instituições à população sénior.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Alteraria a introdução de portagens nas auto-estradas A13 e A25, mantendo-as como SCUT.

Se desse um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaríamos de ver um Distrito sem desemprego, onde as empresas investissem e o tecido empresarial fosse pujante, diversificado e rentável, criando condições para a fixação da população jovem, proporcionando-lhe boas condições de vida e estabilidade.

Qual é o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a se compromete a dar especial atenção?
Como o atual governo nos sujeitou à maior carga fiscal de sempre, é incontornável o tema da fiscalidade e a necessidade imperiosa de baixar a carga fiscal que esmaga as famílias portuguesas que trabalham e as Pequenas e Médias Empresas, impostos esses que demasiadas vezes são utilizados para sustentar quem não produz. Se for eleito para o parlamento irei bater-me pela melhoria dos rendimentos dos agricultores que transformaram o Ribatejo numa zona agrícola de excelência, e que todos os anos têm visto os seus rendimentos diminuir, criando um sentimento de injustiça e de desmotivação para darem continuidade ao trabalho e investimentos que têm vindo a realizar. Para o conseguir, seria também por via fiscal, com a redução da taxa do IVA aplicado aos produtos agrícolas.
Um outro objetivo é promover reuniões, com periodicidade mensal, nos concelhos que compõem o Distrito de Santarém para dar conta do trabalho desenvolvido na Assembleia da República e ouvir as necessidades manifestadas pelos cidadãos. O PNR tem um programa vasto, com 183 pontos, que pode ser consultado na página do partido (www.pnr.pt).

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
A forma criminosa como se procedeu a descolonização das nossas províncias ultramarinas, praticando um autêntico holocausto cujas consequências, volvidos mais de 40 anos, ainda se fazem sentir nas populações autóctones, assim como na população branca que, laboriosamente, estava a construir os melhores países de África.

E se desse um salto um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Gostaria de ver um centro histórico da nossa capital de Distrito recuperado, habitado, com um comércio tradicional vivo, maioritariamente com comerciantes e produtos portugueses. Gostava de ver as planícies e os campos agrícolas bem tratados e produtivos, onde não faltasse água nos arrozais, e águas límpidas nos rios, livres de poluição. Ver a charneca com sobreiros saudáveis e com pasto abundante para o gado, nomeadamente para o touro bravo.

Qual é o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a se compromete a dar especial atenção?
Compromisso com os eleitores deste distrito não fiz. Fiz sim compromisso comigo mesmo em respeitar todos os cidadãos, ser honrado, honesto, sincero, usar de humildade para com todos. Darei minha especial atenção aos mais desfavorecidos para que seja feita justiça, aos reformados, combatentes do ultramar, para que suas reformas nunca sejam inferiores ao ordenado mínimo com direito à assistência social, isenção de taxas, internamento hospitalar digno porque todos já pagaram antes de serem velhos, todos merecem respeito e dignidade. Se os ordenados e reformas forem justas este povo terá muito mais saúde. Um povo com baixos ordenados não cria rendimentos, pois está estressado, (só se vence uma guerra quando os soldados têm coragem e o astral em cima). É preciso dar ânimo a este POVO para que possa dar produtividade, é preciso dar a quem merece. Só um exemplo: uma enfermeira foi humilhada em Portugal, foi para Inglaterra e aí foi distinguida como sendo a melhor enfermeira.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Não é fácil fazer alterações. Há três coisas que as pessoas não gostam de alterar; a política, o clube de futebol e a religião. Quando perguntaram a Jesus Cristo, Ele respondeu que vinha fazer a vontade do Pai, não disse que era importante ter religião mas sim fazer a vontade do Pai. Eu alteraria o sistema de ensino, as pessoas andam na escola a aprender mas não aprendem a ser educadas, é dada muita informação mas pouco conhecimento para a vida e também pouca educação.

E se desse um salto um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
Nesse tempo já estou com os pés para a cova mas gostaria de ver esta gente a respeitar o seu semelhante, respeitar seu semelhante é respeitar- sea si mesmo, respeitar a natureza a biologia deixar de querer enriquecer em detrimento da saúde da Terra. O nosso distrito tem condições para um desenvolvimento sustentado, estamos a meio do território nacional, a pouca distância de Espanha e a pouca distância do Atlântico, a nossa localização é privilegiada mas infelizmente não tem havido gente com capacidade para desenvolver este cantinho. Quando se nasce pobre não há grandes hipóteses. Quando se nasce rico, o egoísmo apodera-se das pessoas. É por isso que educar é importante. Bendita a nação cujo Deus É o SENHOR.

Qual é o seu compromisso com os eleitores do Distrito de Santarém? Quais os assuntos a que, sendo eleito/a se compromete a dar especial atenção?
O compromisso do R.I.R – Reagir, Incluir, Reciclar, é uma Candidatura que assenta num Sentido de Responsabilidade, Consciente dos desafios que se avizinham e que acredita que a mudança é possível, por forma a melhorar a qualidade de vida diária de todos aqueles que habitam no Distrito de Santarém, bem como, de todos aqueles que diariamente o visitam, quer seja em trabalho, em lazer e ou turismo. Uma Equipa, com Dinâmica, Ambição, Empenho e Vontade de Trabalhar, com o objetivo único do desenvolvimento sociedade vs comunidade local, envidando todos os esforços no cumprimento do Programa Eleitoral, ao qual nos propomos a cumprir e já disponível na página oficial do partido.
“Preferimos prometer metade e fazer tudo do que prometer tudo e nem metade fazer”. Somos inconformados e entusiasmados, queremos grandes mudanças, que sejam criativas e em algumas que sejamos pioneiros, queremos falar com todas as cores, queremos FALAR COM 100% de objetividade e de forma clara e SER 360o, onde todas as opiniões e ideias são válidas, mas somente será possível se caminharmos juntos, esta é a nossa matriz, a nossa IDEOLOGIA, Reagir, Incluir, Reciclar, com medidas que vão garantir uma maior equidade entre os Portugueses, e nisso já o R.I.R. se orgulha por ser diferente em várias frentes, comprometendo-se hoje e sempre em estar com o Povo, ouvir o Povo e essencialmente dar voz ao Povo, não só de 4 em 4 anos mas 365 dias por ano, e o exemplo disso é que de forma diária desenvolveremos uma política de proximidade junto da população portuguesa e iremos semear uma árvore por cada voto obtido.

Se pudesse viajar no tempo e mudar um facto do nosso passado, o que alteraria?
Viajando no tempo e na sequência da questão colocada, retorcendo no tempo e no espaço o que o R.I.R, alteraria toda a política que ao longo dos últimos anos tem vindo a ser implementada e que em muito pouco beneficiaram o distrito, nomeadamente nas mais variadas áreas e políticas como as da saúde, agrícola, ambiental e da floresta, educacional, emprego e no desenvolvimento urbano e apoio à população mais idosa e de maior carência social e económica financeira.

E se desse um salto um salto no futuro e pudesse espreitar o nosso distrito em 2050, o que gostaria de ver?
O que o R.I.R – Reagir, Incluir, Reciclar, anseia para toda a comunidade local é a mudança nas más políticas até agora exercidas pelos diversos governos, que centram na grande metrópole todas as valências e decisões e que limitam o crescimento das regiões e nesse sentido, afirmamos que a regionalização é por nós assumida como um ponto essencial e preponderante para uma maior dinamização do distrito de Santarém, bem como para todo o território nacional e que, certamente não encarece nem aumenta a despesa pública, ao invés do apregoado pelo poder central na atualidade, e a prova é que as regiões já são detentoras de entidades administrativas mas que não tem e nem lhes é dado o poder deliberativo e ou decisivo, somente basta descentralizar, atribuindo-lhe essa autonomia.

*PCTP-MRPP, PPM, PTP e Chega não responderam ao nosso inquérito.

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