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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera lançou o alerta de atividade sísmica, confirmando que esta manhã, dia 15, pelas 11:51 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.9, na escala de Richter, e cujo epicentro se localizou a cerca de 8 km a Norte-Nordeste de Arraiolos. De acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, não há para já registo de danos.

Um pouco por toda a região do Médio Tejo e distrito de Santarém, além de outros distritos e mesmo em Lisboa, o tremor de terra foi sentido sendo bastantes os relatos nas redes sociais de testemunhos da ocorrência.

“Senti o chão a tremer, vi literalmente as paredes a mexer, janelas, candeeiros, secretárias e monitores a abanarem”, são alguns dos relatos, não havendo até ao momento registos de danos físicos ou materiais.

A residir em Abrantes, Sónia Pedro relatou ao mediotejo.net que estava ao telemóvel a falar com uma amiga de Lisboa. “Senti o tremor de terra primeiro em Abrantes do que a minha colega em Lisboa. Eu comecei a sentir os armários a abanar e relatava o que estava a acontecer em Abrantes. Ela só sentiu depois. A diferença foi de segundos. Foi entre eu dizer-lhe o que se estava aqui a passar e ela começar a sentir também no Montijo. Ficou espantada, primeiro, e depois disse “aqui também. Também estou a sentir”.

“Foi um susto partilhado ao telefone”, contou.

De acordo com a informação disponível no site do IPMA, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrosísmica atualizada.

Mais se informa que “a localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação”, termina.

Fonte: IPMA

Joana Rita Santos

Formada em Jornalismo, faz da vida uma compilação de pequenos prazeres, onde não falta a escrita, a leitura, a fotografia, a música. Viciada no verbo Ir, nada supera o gozo de partir à descoberta das terras, das gentes, dos trilhos e da natureza... também por isto continua a crer no jornalismo de proximidade. Já esteve mais longe de forrar as paredes de casa com estantes de livros. Não troca a paz da consciência tranquila e a gargalhada dos seus por nada deste mundo.

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