Concelhos do Médio Tejo em "risco máximo" de incêndios

A Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) anunciou hoje, 30 de julho, que às 08h30m não se registavam incêndios com “expressão significativa” em Portugal. No entanto, a instituição mantém o Alerta Laranja para o distrito de Santarém e Castelo Branco e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou cinco concelhos da região do Médio Tejo em “risco máximo” de incêndio.

Abrantes, Vila de Rei, Mação, Sertã e Ferreira do Zêzere em risco máximo de incêndio. Neste nível é proibido fazer queimadas ou queimas, usar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, é proibido fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais e o uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da Câmara Municipal.

Segundo a página da ANPC, registavam-se às 13h00 de hoje, dia 30, 22 incêndios rurais em Portugal continental, dos quais quatro estavam em curso e 18 em conclusão. Estas ocorrências envolveram 723 operacionais, apoiados por 228 meios terrestres e quatro meios aéreos.

A Proteção Civil mantém a monotorização da situação em todo o país e “todos os meios aéreos estão prontos para atuar caso seja necessário”, disse a adjunta da ANPC, Patrícia Gaspar.

Patrícia Gaspar frisou ainda que “houve um decréscimo dos níveis de alerta em alguns dos distritos”, após a avaliação feita no sábado em função das condições meteorológicas.

Neste momento, os únicos distritos que se mantém em alerta laranja são Bragança, Castelo Branco, Faro, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre e Viseu. Todos os restantes estão em alerta amarelo.

Com Lusa

Gisela Oliveira

Jornalista profissional há mais de 30 anos, passou por vários jornais diários nacionais, nomeadamente pelo 'Diário de Lisboa', 'Diário de Notícias' e 'A Capital'. Apaixonada pela profissão desde a adolescência, abraçou o jornalismo nas suas diversas áreas, desde o Desporto às Artes e Espetáculos, passando pela Política e pelos temas Internacionais. O jornalismo de proximidade surge agora no seu percurso.

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