Este sábado, dia 18 de março, às 08h00, vai decorrer em Tomar a 13ª ação cívica de limpeza do coberto vegetal adjacente ao Aqueduto do Convento de Cristo, mais conhecido pelo Aqueduto dos Pegões. A iniciativa, dinamizada pelo Grupo de Amigos do Aqueduto do Convento de Cristo, é aberta à comunidade em geral.
Em nota de imprensa, a organização defende que esta “será mais uma oportunidade para devolver a dignidade à envolvente daquele espaço monumental, numa zona muito visitada, com limpeza e corte de vegetação”. Situado na freguesia de Carregueiros, o imponente Aqueduto dos Pegões é um monumento com mais de 400 anos e que, ao longo de cerca de seis quilómetros, servia para abastecer de água o Convento de Cristo.

A iniciativa, dinamizada pelo Grupo de Amigos do Aqueduto do Convento de Cristo, com o apoio de várias entidades públicas e de particulares, vai ter lugar a partir das 8:00 com concentração junta à Casa da Água dos Pegões. O objetivo, segundo Rui Ferreira, membro da organização, é preservar a envolvente do monumento, dignificando um espaço histórico de Tomar e que é muito visitante.

ÁUDIO | RUI FERREIRA, GRUPO DE AMIGOS DO AQUEDUTO DOS PEGÕES:
Os participantes deverão levar as suas ferramentas e correspondentes equipamentos de proteção (luvas, óculos, máscaras, etc.). A organização fornece a gasolina para as máquinas e oferece o almoço de confraternização no final dos trabalhos.
O abandono a que o Aqueduto do Convento de Cristo, tem sido votado, seja por invasão de plantas infestantes, por puro vandalismo dos agentes humanos, por indiferença das autoridades públicas, por conflitos jurídicos criados por obras espúrias, umas vezes autorizadas, outras ilegais, a falta de meios financeiros para acudir aos seus problemas, foram o mote para a criação do grupo de amigos do Aqueduto do Convento de Cristo.

O Grupo de Amigos do Aqueduto do Convento de Cristo, tem por base o estudo, salvaguarda, divulgação e fruição do Aqueduto Filipino do Convento de Cristo.

Um pais que não cuida do seu património, natural, cultural, e humano será, sempre, e independentemente da sua economia, um pais pobre!
Os decisores políticos têm de saber respeitar o legado que, temporariamente, gerem.