Momento da assinatura do contrato de consignação. Foto: CMG

Quase um ano depois da assinatura do primeiro contrato, a empreitada de “Remodelação do Cine Teatro Gil Vicente”, na Golegã, foi consignada pelo novo presidente da Câmara, António Camilo, num ato realizado no dia 22 de outubro, no salão nobre. A remodelação do Cineteatro vai custar cerca de 885 mil euros e tem um prazo de execução de 360 dias.

“A boa e célere execução desta obra é uma prioridade, face à carência de uma estrutura que permita organizar todo o tipo de eventos que necessitem de acolher um grande número de participantes”, explica a autarquia numa nota publicada no Facebook.

A 4 de novembro de 2020, o então presidente da Câmara, José Veiga Maltez, assinou o primeiro contrato para a empreitada, mas o processo sofreu várias vicissitudes e só agora avançou para a consignação da obra, já com um novo executivo em funções.

A remodelação do Cineteatro, a executar através da empresa Canas – Engenharia e Construção, S.A., vai custar cerca de 885 mil euros e tem um prazo de execução de 360 dias.

O primeiro concurso, lançado em março de 2020, ficou deserto uma vez que o valor base (682.195 euros+IVA) era considerado baixo, o que obrigou a Câmara Municipal a rever os preços e a lançar novo concurso. No segundo concurso surgiu a proposta daquela empresa no valor de 834.896,18 euros + IVA.

Apesar de o imóvel pertencer à Santa Casa da Misericórdia, esta instituição chegou a acordo com a autarquia para a gestão e exploração do equipamento encerrado há mais de 10 anos e em risco iminente de ruína.

Inaugurado em 1956, o Cineteatro Gil Vicente foi encerrado em 1984 e, depois de longos anos de obras, foi reaberto em 2000.

Durante várias décadas, a gestão e exploração do equipamento esteve sob responsabilidade da Câmara, até que em 2014 expirou o prazo do último contrato, iniciado 15 anos antes.

Nos últimos anos, o atual Provedor e a Mesa Administrativa da Santa Casa têm tentado resolver o problema com o objetivo de devolver o Cineteatro à população. Foi nesse contexto que, após conversações, foi estabelecido um novo acordo entre a Autarquia e a Santa Casa.

Ganhou o “bichinho” do jornalismo quando, no início dos anos 80, começou a trabalhar como compositor numa tipografia em Tomar. Caractere a caractere, manualmente ou na velha Linotype, alinhavava palavras que davam corpo a jornais e livros. Desde então e em vários projetos esteve sempre ligado ao jornalismo, paixão que lhe corre nas veias.

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