Feira Nacional do Cavalo e Feira de São Martinho anima Golegã até domingo, 12 de novembro. Foto: José Paulo Marques

A Golegã vive por este dias a azáfama da tradicional e secular Feira de São Martinho, evento que acontece desde 1571 e atrai milhares de pessoas à vila ribatejana. Ao cheiro das castanhas juntam-se os comerciantes e criadores na Feira Nacional do Cavalo a Feira Internacional do Cavalo Lusitano, eventos que são uma marca incontornável no calendário nacional equestre por altura do São Martinho.

A Feira Nacional do Cavalo e a Feira Internacional do Cavalo Lusitano assinalam mais uma edição na Golegã, sendo, até domingo, 12 de novembro, ponto de encontro e reencontro para famílias e amigos brindarem à tradição e amizade, mas também para empresários entabularem negócio com criadores nacionais e internacionais de diversas raças equestres, com especial enfoque no Cavalo Lusitano.

De acordo com António Camilo, presidente da Câmara da Golegã, este é um evento que “abarca todas as disciplinas hípicas praticadas normalmente em Portugal. Há vários pontos de atração, todos os dias temos espetáculos equestres, todos os dias temos provas e será um evento que vai trazer muitas pessoas à Golegã”.

“Ao nível dos espetáculos equestres, fizemos um acordo de colaboração com Córdoba, a Escola Portuguesa de Arte Equestre e da Escuela de Cordoba vem à Golegã”, indicou o autarca.

O programa estende-se ao longo de nove dias, sendo esperados até domingo na “Capital do Cavalo” cerca de um milhão de visitantes. O programa completo pode ser consultado AQUI.

Fotogaleria/José Paulo Marques:

“Nós prevemos, se for equiparado aos outros anos, cerca de um milhão de pessoas. É um evento que, segundo as pessoas, é um dos maiores da zona do Alentejo e Ribatejo, porque abarca muitas pessoas e envolve na sua execução também muitas pessoas”, acrescentou o autarca.

O certame, de acordo com o autarca, trará dinamismo à vila da Golegã e aos concelhos limítrofes. “Os alojamentos na zona, no Entroncamento, Vila Nova da Barquinha, ou até mais longe, como Leiria e Fátima, estão já todos ocupados para a altura da feira”.

Além disso, corresponde também a um importante mecanismo para alavancar a economia local e regional.

“É muito importante até porque vamos ter quase duas centenas de expositores e não só para a economia local, mas também para a economia da região. Será sempre uma alavanca boa para o nosso comércio e até para a nossa indústria”, conclui António Camilo.

A autarquia lança o repto: “seja para mostrar e observar os melhores produtos equestres, seja para celebrar negócios ou para desfrutar da cultura tradicional portuguesa, em novembro marque presença na Golegã!”.

A experiência de trabalho nas rádios locais despertaram-no para a importância do exercício de um jornalismo de proximidade, qual espírito irrequieto que se apazigua ao dar voz às histórias das gentes, a dar conta dos seus receios e derrotas, mas também das suas alegrias e vitórias. A vida tem outro sentido a ver e a perguntar, a querer saber, ouvir e informar, levando o microfone até ao último habitante da aldeia que resiste.

Natural e residente na freguesia de Sabacheira, Tomar, militar na reforma, amante da arte da fotografia, gosta de retratar atividades culturais e desportivas para fazer a sua divulgação, colaborando com vários meios na imprensa local. É um amante inveterado dos animais, da natureza, do silêncio e da leitura.

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