Fonte Velha. PR-MAC-Rota do Penhascoso

Leonel Mourato dá continuidade a uma caminhada de partilha de aventuras no incrível mundo do Geocaching. Muito mais que locais conhecidos, o Geocaching dá a conhecer lugares desconhecidos, abandonados, singulares, perdidos e apaixonantes, mostrando-nos a sua história e o seu significado. A viagem de hoje é até à Fonte Velha, em Penhascoso, Mação.

#geocachingworld

Nickname – Clube das Sandes

GC5MNW0 – FONTE VELHA (Penhascoso-Mação),

Owner (Bj40S):

Coordenadas GPS – N 39° 32.791′ W 008° 02.330′

 

Penhascoso foi uma freguesia portuguesa do concelho de Mação, na província da Beira Baixa, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Médio Tejo, com 39,60 km² de área e 802 habitantes (2011). Densidade: 20,3 hab/km².

Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2013, sendo o seu território integrado na União das Freguesias de Mação, Penhascoso e Aboboreira.

A freguesia nem sempre teve o nome de Penhascoso, sendo que até ao ano de 1941 era chamada de Panascoso. A origem deste topónimo filiar-se-ia no nome de uma planta gramínea panasco, abundante nesta região a utilizada como pasto pelos gados. No entanto, a 10 de Abril de 1941, o decreto lei n.º 31212 determinou que o topónimo fosse alterado para Penhascoso, argumentando que o nome da povoação derivava da palavra antiga Peña, entretanto convertida em penha, cujo significado estaria de harmonia com as características rochosas ou penhascosas do terreno onde a localidade se situava mas que, na realidade, não se verificam. Existiu grande discussão em tal ocasião sendo estas duas as teorias as existentes e comunicadas.

(Fonte: Wikipedia)

 

Hoje fomos ao Penhascoso e à Carregueira. E gostámos. 8 horas. Juntamos a malta, no largo do Café Marques. Rumamos para Este. Escola. Capela do Espírito Santo. Santuário da Sra. Das Dores.

A primeira etapa era a Ribeira do Coadouro. Ao longe o Casal da Barba Pouco, onde a ROTA não consegue passar. Chegamos à ribeira e sentimos o correr da água e da vida.

A vistamos ao longe a Aldeia Perdida de Monte João Dias, onde paramos e podemos perceber a vida que outrora aqui decorreu.

 

Descemos para o estradão até à Carregueira, onde chegamos passados 30 minutos. Aldeia com casas novas e com alguns populares, que nos interrogaram sobre o que faziam ali uns tipos de mochilas às costas.

– Então! O que fazem aqui? – questionou um dos habitantes.

Explicamos o projeto e aquilo que nos enche a alma, são os agradecimentos que as pessoas nos fazem, por aproveitarmos estes locais e não os deixarmos morrer.

– Obrigado Carregueira, até breve!

 

Seguimos. O nosso destino era a Fraga da escola de escalada da Penha, onde chegamos cerca de 30 minutos após a Carregueira. É uma Fraga do Diabo! Enorme, altaneira e imponente. Avistamos as espias e descemos à ribeira, onde está um paraíso perdido e por descobrir.

 

Descemos a ribeira e chegamos à ponte da EN3. Daí a ROTA segue em direção ao Penhascoso, com paragem final na lindíssima Fonte Velha.

 

Passamos pelo Mundo do Geocaching, que está a contagiar outros.

As CACHES:

GC5MNW0-FONTE VELHA; GC6YRBF-UM DIA FAÇO GEOCACHING EM MAÇÃO I; GC5P00Y-PVG CARREGUEIRA; GC5NVZR-FONTE DOS PASTORES

Foi uma enorme aventura, pelo vale da Ribeira do Coadouro. Percorremos locais, onde só restam as memórias. Percorremos memórias de povos que por aqui viveram.

 

Aos meus camaradas de caminho, Carmelinda Marques, Cila Coelho, Mónica Coelho e Rui Moleiro, aquela palavra especial: Obrigado.

Aquele abraço do Clube das Sandes.

Nasceu em Ortiga (Mação). Vive no Porto. Empregado Bancário de profissão.
Caminha por aí, quase sempre sozinho, quase sempre de preto.
Apaixonado pelos lugares desconhecidos, singulares, perdidos e abandonados.
Ama a sua terra natal e o seu concelho. São os lugares mais bonitos do mundo.
Coordenador do Projeto ROTAS DE MAÇÃO outdoor.
Geocachingworld é o seu mundo.
O seu Lema: “Enquanto a tua estrada não terminar, percorre-a. Serás sempre mais feliz”.

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