Passadiços do Alamal, na Praia Fluvial do Alamal, em Gavião. Fotografia: Jorge Santiago/mediotejo.net

A obra de prolongamento do Passadiço do Alamal, em Gavião, em cerca de 7 quilómetros, arranca ainda este ano. A garantia é dada pelo presidente da Câmara Municipal, que fala ainda de várias obras importantes adjudicadas no concelho, como a requalificação da Rua 23 de Novembro, criando um corredor para autocarros no acesso à escola.

A obra de prolongamento do passadiço do Alamal “já foi adjudicada, para começar ainda este ano”, disse ao mediotejo.net o presidente da Câmara Municipal de Gavião, José Fernando Pio. “Toda a nossa programação aponta que seja inaugurado em junho de 2021, ou seja, no início do verão, de forma a proporcionar outras condições aos pedestrianistas”.

Contrariamente à estrutura existente, o passadiço a construir não será todo em madeira: “São mais 6,9 quilómetros, com muito percurso em terra, e com cinco pontes em madeira, acompanhando sempre o rio Tejo, podendo observar-se várias aves, peixes” e outros animais.

Igualmente na área de turismo, avançou, será assinada “muito brevemente a requalificação da escola primária de Degracia”. Na semana passada o executivo soube que o projeto foi aprovado e “a assinatura do termo de aceitação deverá ser firmada em cerimónia pública no próximo dia 29 de setembro”, o que veio a suceder, avança José Pio.

A antiga escola primária terá um centro interpretativo dedicado aos percursos pedestres. “Rapidamente teremos, a começar ou a terminar, todos os percursos pedestres naquele espaço ou então a passarem por lá, e, ao mesmo tempo, vamos ter um espaço de cycling destinado aos cicloturistas, que pode ser usado para descansar, limpar a bicicleta, encher os pneus ou fazer as manutenções necessárias”, explica o autarca.

Além destas obras, o presidente deu conta de outras intervenções “com grande dinâmica” a decorrerem no concelho. Em conversa com o nosso jornal, referiu o Ninho de Empresas e o Museu dos Carros de Atrelar, que irão nascer no antigo Seminário, e também “a piscina coberta e a eficiência energética” do equipamento, “a Casa de João Ascensão, onde vai funcionar a piscina descoberta e o futuro Posto de Turismo, bem como a requalificação de toda a Rua 23 de Novembro”, ou seja, a rua da escola. A obra da piscina descoberta, com prazo de execução de 500 dias, arranca no dia 6 de outubro.

José Pio referiu que “a escola tem tido um problema de trânsito grave, não havendo um corredor para os autocarros”. Mas a obra foi entretanto “adjudicada para arrancar em meados de outubro”, com a chegada do visto do Tribunal de Contas.

Para o presidente, esta intervenção, com valor superior a um milhão de euros, “melhorará as acessibilidades, as condições do alunos, dos professores e dos auxiliares porque sobretudo de manhã e à tarde causava grandes constrangimentos de fluxo de trânsito, com muita perigosidade para os mais novos”. Uma obra adjudicada a um empresário de Gavião: “Em termos de concurso público é a primeira vez que adjudicamos a uma empresa de Gavião uma obra de grande dimensão”, concluiu.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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