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Gavião vai receber 20 mil árvores para plantar este ano, no âmbito do projeto SpringfieldFlorest, implementado pela primeira vez em Portugal. Algumas árvores serão plantadas já no dia 21 de março, por ocasião do Dia Mundial da Árvore e Dia Internacional das Florestas, sendo as restantes, devido à situação de seca, plantadas no próximo outono, para minimizar o risco de se perderem, explicou o vice-presidente da Câmara, António Severino.

A iniciativa da Springfield, designada R|ECO|NSIDER, chega a Portugal após uma primeira implementação em Espanha, centrando-se na criação de riqueza florestal em zonas fortemente castigadas pela desflorestação. Este ano, o projeto centra-se em duas zonas gravemente afetadas pelos incêndios de 2017: a zona de Varandas do Tejo, junto à praia fluvial do Alamal, (20 mil árvores), no município de Gavião, e em Espanha, na província de Pontevedra (outras 20 mil árvores).

A ideia passa por recuperar não só florestas, mas também todo o ecossistema com espécies autóctones, como “carvalhos, sobreiros, azinheiras, medronheiros, salgueiros, ulmeiros, nogueiras” entre outras, enumerou o vice-presidente da Câmara, António Severino, na última reunião de executivo municipal. Neste momento Gavião já recebeu 8 mil árvores e aguarda a chegada das restantes na próxima semana.

No dia 21 de março começa a plantação das árvores, distribuídas por 25 hectares, com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Gavião e da Universidade Sénior, entre outros voluntários.

Mas as 20 mil árvores não serão todas plantadas nesta primeira fase. Devido à seca que se instalou no país, o executivo prefere “não arriscar”, explica o vice-presidente, indicando que as árvores que não forem plantadas agora aguardarão na estufa municipal até setembro e outubro, altura em que chegarão aos terrenos designados.

ÁUDIO | VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA, ANTÓNIO SEVERINO

A Springfield é uma marca de roupa pertencente ao grupo espanhol Tendam.

A sua formação é jurídica mas, por sorte, o jornalismo caiu-lhe no colo há mais de 20 anos e nunca mais o largou. É normal ser do contra, talvez também por isso tenha um caminho feito ao contrário: iniciação no nacional, quem sabe terminar no regional. Começou na rádio TSF, depois passou para o Diário de Notícias, uma década mais tarde apostou na economia de Macau como ponte de Portugal para a China. Após uma vida inteira na capital, regressou em 2015 a Abrantes. Gosta de viver no campo, quer para a filha a qualidade de vida da ruralidade e se for possível dedicar-se a contar histórias.

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