O Festival Nacional de Gastronomia (FNG) começa na quinta-feira, na Casa do Campino, em Santarém, com a presença, até 01 de novembro, de restaurantes de todo o país e uma aposta no “petisco” e nos agroprodutos.
Com a presença de 12 restaurantes representantes das diferentes regiões do país, que vão ocupar o espaço de restauração instalado nas antigas cavalariças da Casa do Campino, o festival vai ter este ano um 13.º restaurante, nos claustros, que terá em cada dia um chefe de cozinha diferente para apresentar, ao jantar, um menu de degustação.
O vereador da Câmara Municipal de Santarém com o pelouro do Turismo, Luís Farinha, afirmou que o FNG reforça nesta 35.ª edição uma característica que esteve na sua origem – ser um espaço para o “petisco”, onde se podem provar pratos típicos da gastronomia portuguesa -, pelo que a área dos claustros será designada “Praça do Petisco”, com cinco espaços para “encontro” dos visitantes e onde podem ser degustados os produtos regionais que estarão à venda nas arcadas.
O espaço das arcadas fica este ano exclusivamente ocupado por produtores, incluindo uma área para vinhos, instalada em colaboração com a Associação dos Municípios Produtores de Vinho, sendo o artesanato deslocado para uma tenda gigante que fará a ligação entre a zona das bilheteiras e a entrada da Casa do Campino.
O FNG, que é organizado pela Câmara de Santarém e pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-AR), volta a acolher alguns debates e “fóruns de reflexão”, estando agendadas duas “conversas informais sobre a gastronomia” e dois seminários, um sobre o serviço de sala e outro sobre novas oportunidades no negócio da restauração.
A animação manterá o formato ensaiado em 2014, sem espetáculos de palco e com os artistas a circularem pelo espaço, estando confirmada a presença de Carlos Alberto Moniz com canções do seu álbum “Vinho dos Poetas”.
O bilhete de acesso manterá o custo de 2 euros, que inclui uma visita guiada à cidade de Santarém, dando continuidade à iniciativa “Descubra Santarém enquanto prova Portugal”, que visa a ligação do festival ao turismo na cidade, havendo três dias de entrada livre à hora do almoço.
Luís Farinha adiantou que são esperados mais de 40.000 visitantes nos 11 dias do festival.
Para o presidente da ERT-AR, Ceia da Silva, o FNG insere-se na estratégia de estruturação de produtos turísticos numa região onde a procura turística tem vindo a crescer de forma sustentada.